Por razões que me parecem mais do que óbvias, porque os alunos fazem perguntas, porque é sempre um dos temas escolhidas para trabalhar em Área de Projecto nas turmas, porque é uma doença relativamente à qual há sempre novidades, porque as opiniões entre cientistas e médicos têm sofrido mudanças e acertos e não são exactamente iguais, porque é uma área em constante necessária formação e porque informação não é em demasia, andei a pesquisar sobre a relação entre sexo oral e a transmissão do VIH.
Aqui ficam 3 exemplos de discursos/opiniões que têm (ou não) mudado ao longo do tempo:
1)
No que diz respeito a doenças sexualmente transmissíveis, a via oral pode ser uma via de contágio. É possível o contágio de várias doenças com ou sem cura mais ou menos fácil ou difícil, embora em relação ao vírus da SIDA seja uma possibilidade remota. Para que tal acontece, é preciso que exista na boca, nas gengivas ou nos lábios alguma ferida e que esta entre em contacto com o esperma.
Outra questão que se coloca é se a companheira ou companheiro pode ou não engolir o esperma e o que poderá acontecer, caso o parceiro esteja infectado com o vírus da SIDA. De facto, isso em nada vai aumentar o risco de contágio, dado que a mucosa gástrica e a mucosa intestinal, que produzem ácido clorídrico e outras substâncias, não permitem a sobrevivência do vírus. No entanto, pode ser contagioso se existir a dita ferida da mucosa bocal.
Ainda assim, como protecção contra desagradáveis surpresas, no caso de um dos parceiros estar infectado ou não se conhecerem os seus antecedentes sexuais, é preferível usar preservativo. Assim, o sexo oral poderá ser plenamente desfrutado e liberto de “fantasmas”.
2)
Se bem que os investigadores tenham encontrado o HIV na saliva das pessoas infectadas não há evidência de que o vírus se propague pelo contacto com a saliva. Os cientistas também verificaram que o vírus não se propaga através do suor, lágrimas, urina ou fezes.
A quantidade de vírus existente na saliva é pouco significativa. Não existe risco de aquisição da infecção através do beijo. No entanto, quando a saliva está contaminada com sangue e existe contacto desta saliva com a mucosa genital ou ânus, existe forte probabilidade de contágio, mais do que no contacto com o pénis.
Se existir contacto da mucosa da boca com secreções vaginais ou sémen infectados, também existe probabilidade de infecção, agravada se a boca tiver uma ferida.
Apesar do perigo de transmissão do vírus e de doenças venéreas ser realmente menor no sexo oral, as pessoas geralmente subestimam os riscos.
"A maioria dos adolescentes não considera o sexo oral como uma relação sexual e ele é visto pelas mulheres jovens como uma forma de preservar a virgindade com prazer", destacou o doutor Halpern-Felsher.
3)
O revestimento interno, da boca absorve com extrema facilidade - mais do que o fazem as paredes vaginais - vários tipos de microrganismos incluindo o vírus da SIDA, e o vírus do papiloma humano, HPV16 (herdado de uma possível existência de cancro cervical), que poderá causar cancro oral.
Esta condição é ainda mais agravada se existirem lesões nos lábios ou na cavidade bocal e órgãos associados, por exemplo, aftas, piorreia, etc. O risco associado ao sexo oral aumenta ainda mais quando se verificam algumas infecções, nomeadamente úlceras bocais, gengivas inflamadas, garganta irritada ou gengivas a sangrar após escovagem ou utilização do fio dentário, mesmo que o boca não tenha contacto com o esperma quando ocorre ejaculação. Hoje, sabe-se que a pré-ejaculação pode transmitir o vírus uma vez que o pénis pode libertar fluido quando erecto.
Além de úlceras labiais e SIDA é possível transmitir-se outras doenças sexuais como gonorreia, sífilis, herpes, etc.
A Felação ou fellatio, (oro-estimulações do pénis e do escroto) e a cunilincção ou cunilíngua ou cunnilingus, (oro-estimulação do clítoris ou de áreas da vulva, ou de qualquer parte do corpo por motivos sexuais) é prática comum no reino animal, mas apenas como preparativo para a cópula, e não como um acto sexual em si mesmo, como o faz o ser humano. Hoje, conhecem-se casos comprovados de indivíduos que contraíram o VIH através de sexo oral e não outro, apenas devido à pré-ejaculação.
O uso do preservativo é a mais fiel forma de impedir o contacto de qualquer fluído entre o pénis e a mucosa bocal.
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17 comentários:
Sim, de facto há versões algo distintas, com um ou outro reparo ... não creio que o contacto oral seja assim tão decisivo ... evidentemente que poderá existir contágio, conjugados diverosos factores, mas o risco não será assim tão elevado, pelo menos não tanto como o contacto vaginal e anal.
Tou curioso de saber a opinião do anónimo sobre esta matéria ...
agora só para chatear, ele não vai dizer nada.
Daqui a pouco não se pode fazer nada sem preservativo é o que é. Quanto mais casos se conhecem, quanto mais se descobre mais concluo que todos os cuidados começam a ser poucos. Tlalvez por a infirmação ainda não ser assim tanta e conclusiva é que há cada vez mais Sida em Portugal.
Mas que graça tem sexo oral com preservativo? Ou se arrisca ou então escolhem-se sabores como diz o texto, morango, banana, etc. Mas não é a mesma coisa claro.
O ideal é ter um único parceiro e saudável porque nos outros como podemos confiar se a maior parter deles nem sabe se tem virus?
Sim, dou-te toda a razão relativamente ao que escreves aqui. E ainda acrescento mais um dado. Referes que feridas na boca, podem levar ao contágio. Mas até chegar ao estômago, ou seja, até uma infecção numa garganta em que esta esteja ferida, pode levar a que uma pessoa contraia o vírus.
De facto o contágio por sexo oral é pequeno (7%), segundo me explicou uma psicóloga no CAD da Lapa. Só que por existir, é um comportamento de risco. Como tal, se não se tem certezas ABSOLUTAS relativamente à saúde do parceiro, deve-se usar sempre o preservativo, seja para sexo oral, vaginal, anal.
Não se devem correr riscos, porque basta correr uma única vez e se nessa vez houver um azar, é para sempre.
Para seu bem, use o preservativo...
Concordo plenamente com o João. O ideal é ter um parceiro, não só por questões de saúde, mas a meu ver, emocionais e psicológicas.
Brama desculpa dizer-te mas essa é a conversa habitual de quem não está informado ou prefere não estar. A minima brecha é o suficiente, não é necessário muito sangue na boca nem muito esperma.
Posso aqui sem problema dizer que conheço um caso de um amigo (muitos haverá) que nunca teve sexo anal e é seropositivo e sempre teve o cuidado de não ejacularem na sua boca.
Na altura que soube o próprio médico não acreditou nele mas agora já acredita.
Até na comunidade médica e científica há contradições mas eu não tenho porque duvidar da pessoa que conheço.
Achamos é sempre que acontece aos outros e na ora h preferimos não pensar muito nisso e achar que não vai haver problema.
Thetalesmaker é isso mesmo. Ter certezas absolutas.
E mais, 7% parece-me muito, muito mesmo. Significa milhões de pessoas infectadas dessa forma.
Exacto João. Não é que eu até hoje tenha estado com muita gente, mas imagina que uma poderia ter tido?
Felizmente para mim não aconteceu. Sei disso porque fiz o teste recentemente e felizmente deu negativo. Mas se tivesse acontecido teria sido por via oral.
E fiquei um pouco a pensar nisso porque a psicóloga do CAD que falou comigo, disse que um dos casos que a mais tinha impressionado recentemente tinha sido um rapaz com 27 anos que apenas por ter feito uma única vez sexo oral desprotegido, ficou infectado. Ela própria disse que certas pessoas vão lá e mentem numa série de coisas. Acho estúpido e fui o mais sincero com ela, mesmo quanto à minha orientação e la próprio percebeu que eu era homossexual. Mas continuando, ela ficou impressionada porque percebeu pelo rapaz que ele disse a verdade e deu-lhe imensa pena como é que alguns que têm relações a torto e a direito e desprotegidos e têm sorte e aquele pobre desgraçado, numa única vez, fica com a vida estragada para sempre.
Enfim, por isso volto a concordar com o que disseste. Um parceiro na vida para tudo é o melhor. Para o sexo e para o amor.
Ainda no outro dia estava a ver um episódio da série O Sexo e a Cidade e me lembrei disso mesmo e da influencia que séries como esta podem afectar as pessoas. Eu adoro a série e é das minhas preferidas mas no que se refere ao sexo há lá uma personagem que é a Samantha que em muitos episódios o faz e mesmo sem preservativo o sexo oral.
O que acontece é que as pessoas deixam-se levar por estas coisas, pelo que veem nos filmes e esquecem-se que séries e filmes não são bem vida real e nisso a série peca e muito.
Mas também não nos podemos esquecer que é uma série com alguns anos e há descobertas muito recentes.
Talvez a natureza esteja a mostrar ao ser humano que a promiscuidade tem custos e a sida seja um alerta. Mas talvez ninguém queira ver isso.
A primeiro opinião nem merece comentários pq é completamente ultrapassada. Engole-se esperma infectado e não se apanha nada é no mínimo para rir.
o virus é muito fraco e pouco resistente fora do organismo mas dentro não.
Em tempos pensou-se assim que só com sexo vaginal e anal se apanhava e muita gente se pega a isso ainda hoje.
Como na religião as pessoas pegam-se a qq coisa para se defender e acreditar.
Não sei se o 3º caso tb n é exagerado pq se a pessoa não tiver qq entrada na boca e não engolir nenhum fluido acho q é mto difícil apanhar (mas não impossível), só q o que acontece é que é mto fácil termos uma minúscula entrada de virus na boca, entre os dentes e a gengiva e sem darmos por ela.
Mm a lavarmos os dentes podemos sangrar e qdo deixa de sangrar o ferida por minima que seja demora tempo a sarar e enquanto lá está é uma passagem ao vih ou outro virus qq.
E os meninos homens deviam saber que n é apenas na ejaculação q se liberta o virus, as pilocas deitam liquidositos, n sabem? Ó pensam que o cheiro a piloca vem de onde? Uma gaja tem q ensinar tudo é? lol
E já agora, qual é a piada de engolir espermatozóides? Nojento.
Ana, não chego tão longe quanto ao que dizes, que a Sida é um sinal/castigo da natureza. Eu não sou promíscuo, mas não sou contra quem o seja no sentido em que se não me afecta a mim, façam o que quiserem da vida. Eu comecei a aprender isso com um colega de universidade, não relativamente a sexo, mas mais a drogas. Eu era totalmente contra as drogas e detestava quem se drogava. Na universidade comecei a dar-me muito bem com um colega que tomava algumas e foi isso que conclui. Embora o tentasse dar conselhos, ele fazia o que queria da vida, desde que com os seus actos não me prejudicasse. Portanto, ele às vezes estava nas aulas ou comigo já com um charro fumado e davamo-nos bem (atenção, de referir que nunca toquei em qualquer tipo de drogas na minha vida). Quanto ao sexo o mesmo. Se puder, dou conselhos aos meus amigos, mas eles façam o que quiserem. No que respeita a sexo, só me interessa mesmo o que eu faço e a pessoa com quem estou. Mas isto para dizer que não tenho comportamentos de promiscuidade mas não critico quem os tem, desde que isso não me envolva a mim, nem à pessoa que esteja comigo. E não acho que isso tenha a ver com a natureza a castigar, por assim dizer. Isto porque nós somos racionais (ou deveriamos ser, porque quem não usa preservativo, não é muito) e os outros animais não. E eles acasalam ao longo da vida com muitos parceiros. Para isso, basta ver cães e gatos na rua. Agora o que talvez não saibas é que por exemplo os gatos também têm uma estirpe do HIV. Sabias disso? Podes ficar descansada porque não é contagiosa aos humanos, mas de facto existe e como tal, quem tem gatos domésticos deve ter cuidado e perceber com quem eles podem estar a copular por aí. E eles são irracionais e não se podem proteger. Achas que também é por isso que natureza os, por assim dizer, castiga? Ou mesmo Deus? Não me parece.
Thetalesmaker lê com atenção o que eu escrevi. Eu não disse que as pessoas fazem bem ou mal ou que é um castigo de Deus ou do Diabo ou de quem for.
Posso mesmo dizer-te que vi um primo meu morrer por causa da doença e foi das coisas que mais mexeu comigo até hoje. Ninguém merece ter um fim assim como ele teve, contrair o vírus, nem o maior descuidado sexualmente. As pessoas que morrem com sida têm muita dor física e psicológica nos últimos tempos de vida. É terrivel a iamgem que guardo das últimas semanas de vida do meu primo. Era homossexual, podia não ser mas era. Morreu com 36 anos e nenhum dos parceiros com quem se envolveu sexualmente teve no seu funeral, nem ele sabe de quem contraíu o vírus. Teve 3 namorados, um deles muito sério, que o meu primo preferiu deixar para enveredar pelo sexo fácil. Fiquei muito triste na altura porque o rapaz era um amor para ele mas ele preferiu outra vida. Uma vida que o levou à morte tão novo e de uma forma tão dolorosa para ele e para toda a familia e amigos.
Ele não sabe com quem contraiu o vírus, nem a quem transmitiu e isso estava a pô-lo mentalmente muito perturbado também. Sentia-se enganado e sentia-se até um assassino e ninguém nunca o consegui demover dessa ideia. Chegou a tentar o suicídio.
Sei do que estou a falar, como pode ver. Não considero que seja bem feito, um castigo, não passa por aí.
Até te digo algo polémico que é achar que quem é seropositivo não tem que dizer obrigatoriamente às pessoas com quem faz sexo se for o caso de fazer com várias. Essas pessoas tem que ter cuidado porque cada um é responsável por si e nunca confiar em ninguém sem ter absoluta certeza.
O que eu disse e que me dá que pensar é que, como sabes, a natureza funciona como um todo que procura o equilibrio no mundo. O Homem ocupa-se de destruir esse mesmo mundo. Muitas vezes e ao longe de séculos surgem virus, doenças que equlibram o excesso de pessoas no planeta e essas doenças são para o homem más, afinal são doenças e isso n tem nada de bom, mas se não fossem elas muitos países já tinham tantas pessoas que, como sabes seria terrível a todos os niveis. É cruel mas é uma forma do mundo ainda ser habitado por mais uns tempos sem que a miséria seja ainda maior.
As coisas nao surgem do nada e se a Sida surgiu e ainda depois de tantos anos não tem cura, se descobrem aspectos novos e ainda é um mistério é por alguma coisa. Não é um castigo mas talvez seja uma forma de mostrar que nós humanos andamos a brincar uns com os outros como se fossemos irracionais e não somos.
Os animais são irracionais, seguem os seus instintos e é natural que tenham relações sexuais sem parceiro fixo (devo dizer-te, porque parece que não sabes nem és obrigado a saber, também que muitas espécies são monogâmicas e têm o mesmo parceiro durante toda a vida, o que ainda dá mais que pensar), mas a nós foi-nos dado a capacidade de raciocinar e isso faz uma grande diferença. Eles não têm a batalha entre o que é racional e os instintos e nós temos e se mesmo assim a sida continua a espalhar-se então só posso concluir que muitas vezes esquecemos o racional q temos.
A sida não é um castigo, mas é uma maneira talvez de percebermos que se não formos racionais estamos a destruir-nos a nós mesmos. E sendo promiscuos é uma forma de destruição.
Como somos racionais inventámos o preservativo para não nos destruirmos, para não morrermos mas a sida continua a espalhar-se porque nem esse usamos sempre, só quando nos convem e quando achamos que, pegando aqui na questão do sexo oral, não contraímos. Somos estúpidos ou não somos?
E já pensaste que quando se descobrir a cura para a sida surgirá outra doença qualquer ainda mais grave, também sem cura durante anos e que dizimará mais uns milhões de humanos? Sempre foi assim na História e o homem sempre caiu nos mesmos erros. Será isto racionalidade?
Já agora posso dizer-te que sei muito bem o que é a chamada sida dos gatos, a FIV e não só (há outros termos técnicos e variantes) e também sei que não é transmissível aos humanos. Sou estudante finalista de medicina veterinária.
Não leves a mal o que escrevi mas percebi que não entendeste o que quis dizer e quis esclarecer.
Também não sou contra a promiscuidade, cada um leva o estilo de vida que quiser, mas se se é então tem que se arcar com as consequências e a sida, tal como outras doenças graves, está tão mais perto do que nós possamos pensar.
Podemos ser libertinos, deixar-nos levar pelo lado animal, até tentar encontrar racionalidade nisso dizendo que não devemos ir contra os nossos instintos, como se isso fosse a única parte em nós e o mais forte em nós (são desculpas comuns) mas a natureza mostra-nos as consequencias disso.
E por muito hediondo que isto possa parecer, digo-te que tenho pena dos que contrairam o virus ou virão a contrair por um ou outro descuido ou por falta de informação, não propriamente daqueles informados ou que o podem ser mas que mudam constantemente de parceiro sexual sem ter grandes cuidados. Esses sabem os riscos que correm e ainda assim preferem ser animais.
Não digo que mereçam, claro que não.
Se a própria comunidade científica não está certa a 100%, o melhor mesmo é ter muito cuidado. Há a tendência de muito boa gente pensar que só acontece aos outros...
PS - Podias ter posto os Donna Maria e o Frank à mesma no teu blog! Nós temos «públicos» diferentes! ;)
Ok Ana, já percebi que percebes bem mais do assunto e da àrea de saúde que eu. Não, não levo a mal o que dizes e possivelmente foi uma questão de não ter interpretado correctamente tudo o que tinhas dito antes.
Quanto ao teu familiar, lamento mesmo o facto dele ter contraido e ter vindo a falecer. Sério que sim, coisas dessas abalam-me, mesmo não conhecendo os seus intervenientes.
Quanto aos animais, sim, por acaso também sei que alguns mantêm o mesmo parceiro para toda a vida.
Um outro aspecto que referiste, relativamente às epidemias ao longo dos tempos, e entretanto percebi o teu ponto de vista, é um facto que quando surge a cura para uma, surge uma outra sem cura e de certa forma é isso que de facto vai mantendo mais ou menos o mesmo número de seres humanos no nosso planeta.
Uma última coisa que falaste quanto ao facto da transmissão do HIV, de facto todos nós devemos ser responsáveis por nós mesmos. E deve ser horrível o que o teu parente passou, porque pensar que se tem um vírus mortífero e que eventualmente o pode ter passado a outros, incluindo pessoas que até podem ter família, nulher, filhos. enfim.
Como te disse, felizmente não passo por isso, mas estas histórias (tal como a que a psicóloga me contou) tocam-me sempre a ponto de ficar mal, deprimido, por vezes mal disposto e numa situação extrema que tive, desmaiar.
Gostei deste tema de conversa e gostei da maioria do que foi aqui dito. Espero que este continue a ser também um espaço público para a discussão de temas como este.
E claro das histórias ficcionadas e do dia a dia do Graduated.
Fiquem bem.
Muito interessante as 3 prespectivas e o debate gerado que tenho que ler com mais atenção.
O certo é que não havendo certezas absolutas o melhor por nós e pelos outros é prevenir. É melhor que o sexo oral não seja tão bom usando o preservativo do que morrermos e deixarmos de ter sexo.
O melhor mesmo é ter um parceiro fixo e termos a certeza que ele e nós não estamos infectados.
Ainda há pouco tempo tive uma conversa com um grupo onde estavam dois estudantes de medicina e mesmo eles discordam em alguns aspectos entre si. Um acha que há grande possibilidade na contracção do vírus através do sexo oral, outro acha que a possibilidade não é muita. Mas mesmo esse não diz que não existe essa possibilidade.
E haver já me chega.
Mais um dos motivos por que quero um companheiro, ele e só ele.
Olá. Permito sempre que meu namorado faça sexo oral em mim, pois tenho grande prazer nessa prática. Utilizamos a camisinha nas relações anais, visto que ele não gosta de "chupar bala com papel". Bem, o fato é que não tenho paz. Sonho quase todas as noites com a Aids e acordo apavorado. Imagino-me tomando o coquetel de remédios, destruindo meu corpo gradativamente, tendo a morte à espreita. Estou pensando em me afastar dele, já que ele não se preocupa com minha saúde. Eu o amo muito e estou sofrendo, mas não posso expor minha vida a riscos, ainda que sejam pequenos. Aconselho a todos a usarem o preservativo também nas relações orais. O sexo deve ser fonte de prazer, apenas. Nunca de preocupação. Um abraço a todos. Rezem por mim.
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