Amália Hoje


"Amália Hoje" é um álbum que conta com a participação de elementos dos The Gift (Sónia Tavares e Nuno Gonçalves), dos Moonspell (Fernando Ribeiro) e Paulo Praça (Plaza).
"Amália Hoje" é polémico, claro. Uns acham excelente, outros abaixo da crítica. Só a ideia de tocar no intocável fado os arrepia. Ousado é com toda a certeza!
Pegar no fado, na figura máxima do fado, e fazer alterações para um estilo pop não é para todos e do agrado de todos. Poucos o conseguem, muitos o rejeitam.
Eu não gosto de fado, nunca gostei, mas gosto muito dos The Gift, sempre gostei. Por isso, estou curioso. Não sei se vou gostar do álbum, o pouco que já ouvi no site oficial não me impressionou, mas deste tema, já lançado, gosto.


(Gaivota)

Uma gracinha

Há gente que se dá ao trabalho de fazer de tudo...



(Clicar em cima para ampliar. Está demais!)

"Stand by me" around the world


"Stand by me", where ever you are now in the world.

Cérebro vazio

Cérebro vazio é a oficina do Diabo... E cérebro vazio é também oficina da Igreja...
Porque é que me soa ao mesmo?

No, you didn't.

- You didn't lose me. I did't lose you.
- Yes you did. I'm so sorry.
- No, i didn't lose you.
- I'm telling you... you did.
- That's what you're telling me. I don't care what you're saying. Those are your words, just words.
- So?
- Words, just that. Simple words. And you know... i'm an eyes guy.

25 - 40

- Eu não funciono assim.
- Assim como?
- Eu não sei responder a isso assim.
- Então, mas é uma pergunta simples.
- Achas? Honestamente, acho mesmo que é uma pergunta muito complicada e com uma resposta ainda mais complicada.
- Então?
- Perguntas-me se quero que sejamos amigos. As amizades criam-se, cimentam-se, desenvolvem-se... não é decidir se duas pessoas começam a ser amigas e pronto.
- Mas eu disse-te que procuro amizades verdadeiras. É por isso que tenho páginas em vários sites da net.
- Sim, mas as pessoas não começam a falar e, de repente, decidem se vão ou não ser amigas. Não é como provar uma peça de fruta e decidir se se gosta ou não. Até isso, às vezes, não é assim fácil quanto mais duas pessoas que mal falaram. Nem na escola primária eu ia nessas cantigas do "queres ser meu amigo?" vindo de muito pouco.
- Sim, mas gostei de ti, da tua onda.
- Sabes lá tu como é a minha onda, em que onda estou no momento, se amanhã a minha onda é esta ou apanho outra...
- Oh pá mas há um feeling... e pareces mesmo ser boa onda.
- Pareço, mas não sabes isso assim. Além disso daqui a uns meses não podíamos mais ser amigos.
- Então porquê?
- Simples. No teu perfil dizes que procuras amizades, sexo e sexo em grupo com pessoas entre os 25 e os 40 anos.
- Tu tens 40, por isso...
- Sim, mas daqui a meses faço 41. Portanto deixo de interessar, já sairei desse limite. Agora interesso, depois já não.
- Oh, aquilo está lá por estar. É que não gosto muito de velhos e de putos novos.
- Isso é ridículo, desculpa. Há pessoas com 20 anos que são bem mais interessantes a vários níveis do que pessoas com 35 anos. E há pessoas com 50 anos que são bem mais fascinantes do que gente de 30. Desculpa mas acho isso dos limites de idades uma parvoíce.
- Oh pá, no fundo não ligo muito a isso das idades. E estava também a pensar na questão do sexo.
- Pior ainda. Então pessoas com 25, 30, 35, 40 anos podem ser atraentes e com 20, 23, 42 ou 50 já não são? Com um gajo de 39 ou 40 anos vais para a cama, com um de 42 já não? E em grupo... um deles tem menos de 25 e já não te interessa?
- Oh pá, pus lá aquelas idades por pôr. Não ligo mas acho que devemos estabelecer limites.
- Ah e a idade é o padrão de referência para a selecção de pessoas para se ter sexo, para amizades, o que for? Já pensaste que se me viesses a conhecer daqui a meses... eu já teria ultrapassado esse limite? Será que seria assim tão diferente do que sou hoje? Provavelmente nem te terias metido comigo por eu ter mais de 40 anos. E sabes, um dia depois, após a meia-noite, supostamente, já temos outra idade. Aí já não interessava. Escolher pessoas por limites de idades é diferente de escolher uma casa entre t1 e t3.
- Pois... oh pá, tu és muito complicado.
- Sim, talvez.
- Complicas muito.
- Sim, e então? Já não vamos ser amigos, é?
- Não queres?
- Oh rapaz, já te disse que não funciono assim. Podemos vir a ser amigos ou não.
- Pois... não sei... Eu procuro gente descontraída, que vive a vida na boa, descomplicada, sem paranóias na cabeça. Quero é curtir a vida sem pensar muito nas cenas.
- E querias tu ser meu amigo?
- Não és assim, não é?
- Umas vezes sim, outras não. Tens 37 anos, certo?
- Sim. Porquê?
- Porque aqui o complicado, quase de idade ultrapassada, acabou de provar o que te disse anteriormente.
- Não percebi...
- Que a idade das pessoas não passa de uma mera referência. As excepções são muitas e interessarmo-nos por pessoas entre X e X idade, para sexo, amizades, o que for, enfim... Já pensaste que esses teus pontos de vista há muita gente com 20 anos que os tem, outros com 45, outros com a tua idade os acham ridículos. Já pensaste que querer amizades à pressão, mal conhecendo as pessoas, e usar um critério de idades pode ser algo um bocado infantil, sem grande sentido?
- E és um bocado convencido, não és?
- Sim, sim, sou muito. Já o era aos 20, aos 30, agora aos 40. Pode ser que aos 41 já não seja. Depende da onda. Mas aí já sou cota, já não te interesso.
- És mesmo parvo, livra!
- Pronto!
- Amigos?
- Logo se vê.
- Sexo?
- Não.
- Então o quê?
- Não entendeste nada.

Gathering Storm???

Estou quase, quase, quase a concordar com o meu Brama quando diz que era metê-los todos encostadinhos a uma parede e zás. Adeus!




(Vídeos de uma tal National For Marriage Organization)

Little Miss Brainless



Mais do que este tipo de concursos, o discurso desta menina é absolutamente ridículo de início ao fim. Começa de uma fora e acaba de outra, nada tem a ver com nada e ainda recebe aplausos.
Pelos comentários que li no Youtube, a mocita tem muitos apoiantes. "...foi sincera, não disse o que ficaria bonito dizer, não deu uma resposta politicamente correcta, mostrou que tem personalidade, valores, que é inteligente, que merecia vencer por dizer o que, efectivamente, pensa, uma grande mulher..."
Felizmente, há quem tenha mais neurónios que ela e seus apoiantes e se indigne com a hipótese desta alma representar um estado, até um país.
Não sei se venceu, espero que não.
Prefiro que estas mocinhas misses-plástico-artificiais, como habitualmente, tenham as tipicas respostas politicamente correctas, do que isto. Prefiro que tenham respostas nada politicamente correctas mas que tenham lógica, respostas baseadas em discursos articulados e argumentativos. Agora isto? Isto é ser-se bonitinha na embalagem mas limitada, pequenina, acerebrada e estupidazinha no conteúdo.
Foi sincera? Tem personalidade e valores? Uau! Que espectáculo! Bravo, bravo! Pois, é assustador e triste que alguém tão novo pense, efectivamente, assim.
Coitada, ela só deu a sua opinião, não foi como as outras que dizem sempre o mesmo. Coitada mesmo. E coitados daqueles que acham o mesmo.
Grande mulher? Se este discurso mostra que esta alminha é uma grande mulher, então as mulheres que pensam um bocadinho são o quê?
A criatura explica que foi educada assim. Que linda que ela é, tadinha! A família educou-a para pensar assim e então a menina vai pensar assim para o resto da vida? Muito querida, tão ligada à família, um amor de menina. Grande personalidade a sua, sim senhora. Usa muito bem a massa cinzenta.
É inteligente? Segundo qual dicionário? Imensamente inteligente, um colosso de inteligência, na realidade. "Ainda bem que vivo num país onde as pessoas podem casar, onde há liberdade para poderem casar pessoas com pessoas do mesmo género... mas eu acho que não, acho que o casamento é entre um homem e uma mulher, fui educada assim" Tem toda a lógica. Um discurso articulado, inteligente, de valores humanos de alto nível. Uma personalidade vincada, forte, uma mulher com capacidade argumentativa e discurso perfeitamente coerente. Uma estátua já para a moça! É a prova de que estas meninas misses podem ser inteligentes para além dos sorrisos pepsodent.
Será que ela, na realidade, tem apenas 5 anos de idade e os imensos que a apoiam são os coleguinhas do parque infantil? Era bom que sim.

Sober

Não é o melhor tema do álbum... mas gosto cada vez mais.

Alunos titulares


(clicar em cima para ampliar)

Cada um com o seu teclado

O Hi5 e seus similares já passaram à história, some say. Aquilo que, para milhões, era o máxima, agora é uma porcaria de uma chatice pegada. Previsível!
Agora são o Twitter e o Facebook! Esses sim, os supra-mais-que-sumos do que agora interessa... Já move milhões de almas diariamente. É o uber no mundo da internet, a pérola maior da nova forma de comunicar. O diamante internauta. E quem não tem é info-excluído e quase olhado de lado, como se de um pseudo-intelectual se tratasse.
Falamos para ninguém e, ao mesmo tempo, para todos. Falamos de nós, das coisas que nos são mais importantes, e de coisas como "estou a assoar-me a um lenço de papel com a Hello Kitty, cheguei a casa, vou passear o cão, têm 10 minutos para me dizerem que roupa devo vestir para sair, estou a ouvir esta música, tenho sono, não tenho sono, vou ao Colombo, acordei agora, toma lá uma prendinha para a quinta, fertilizem os meus campos, digam que sou lindo, inteligente, que me adoram, etc e tal." Uma animação! E os joguinhos, a quintinha, o aquário, o cafézito e outros que tais?! Uma loucura em catadupa diária! "Eu estou no nível 30. Uau, que espectáculo, bora lá tentar passar! Vá, temos de vender galinhas, comprar terrenos, fazer qualquer coisa... já!"
Claro que, de tanto ouvir falar, dá vontade de espreitar, claro que dá vontade de saber como a coisa funciona, ver o aspecto das páginas, tentar encontrar uma lógica naquilo e... esperar, ver se interessa, se faz sentido, se em vício se torna ou não.
Curiosidade é ou não abraçar um novo estilo de vida, deixar-se ir com a maré ou não. Espreita-se, fica-se a conhecer e depois entra-se naquele mundo... ou não.
Tenho Hi5 mas mal ligo ao dito. Vou lá quando tenho um convite para amizade de uma qualquer brasileira que desconheço, daquelas que têm para cima de 2659 amigos e acha que eu posso ser mais um a acrescentar à lista, mais um que lá está e com o qual nunca irá falar, mas pronto, é giro! Está lá, faz parte da lista imensa, que bom! Vou lá, olho para a página inicial, rejeito a amizade estranha e saio. Gosto de ter o meu blog (ao qual, confesso, dou cada vez menos e menos importância), de visitar alguns blogs, gosto de, muito de quando em vez, ir ao messenger e chega-me. Tem-me chegado, pronto. Mas parecem-me ser coisas bem diferente e, por isso, hei-de espreitar o face coiso ou o twitterzinho. Também quero ler e ser lido, sentir e ser sentido, gostar e ser gostado e ter montes de amigos todos os dias a meu lado.
Entendo o tsunami do Twitter, o tornado do Facebook e de outros que estarão, obviamente, para chegar. Numa sociedade que caminha neste sentido... entende-se bem. É a velocidade da informação, a falta de (vontade de ter) tempo para estar, efectivamente, com os outros, a pressa resolvida com um punhado de teclas, o individualismo que não se quer mas que se tem, o querer estar em tudo e com todos, o não querer perder quase pitada do que se passa com os outros, o querermos sentir-nos importantes para os outros, o querermos sentir que a nossa vida é importante, o querermos acreditar que temos muitos que de nós gostam e por nós muito se interessam. Afinal, a nossa vida é importante para nós, porque não a esperança de sê-lo para os outros? E não desistimos. Diáriamente, ou quase, lá vamos nós espreitar, escrever qualquer coisa. Eu levo com vocês, vocês levam comigo! Colocamos uma música na ansiedade que todos, ou quase todos, a ouçam e sintam o que nós sentimos. Jogamos na farmville e lançamos um "pfff" altivo a quem dela se fartou pouco tempo depois (é o meu caso), como se fosse um idiota snob e arrogante que não entende como aquilo é "tão giro, calmante e interessante!". Colocamos umas fotografias e desejamos que sejam comentadas por muitos. Vai mais um link para um blog, pode ser que alguém lá vá e lhe dê a importância que nele vi. E o mural das páginas é tingido de notícias, posts, blogs, sites, prendas, piadas, fotos... de tudo e mais alguma coisa, à velocidade relâmpago. Queremos ser ouvidos, queremos estar presentes, presentes nos outros, presentes em nós. Falamos para os outros, mas falamos para nós. Faz bem ao ego. E quantos mais amigos tivermos, mais a chances de ter feedback.
Então e a conversa face to face? E o contactar as pessoas por telemóvel? Também se faz, claro. Mas menos, afinal, o "Face" serve para isso. "Tomar café? Mas ainda há bocado falámos no Twitter! Queres falar comigo? Liga-te ao Twitter."
Então e temos de contar ao mundo, ao mundo dos supostos amigos, a que horas fomos à casa-de-banho, o que estamos a fazer num dado momento? O que vamos jantar, se couves ou batatas? O que vamos fazer no fim-de-semana? Sim, parece que sim. Para provocar alegria, inveja, tristeza, raiva, o que for... temos de fazê-lo. "A minha vida é fantástica, não é? Tenho uma vida social muito activa, não tenho? E agora vou fazer ainda mais isto enquanto vos deixo esta música e mais este link para o trailer de um filme que vou ver mais logo enquanto teclo no Facebook."
Cusquice pura, solidão de quem se quer achar acompanhado, muito acompanhado, de falta de verdadeiras amizades, dirão uns, o que for... mas quem tem, tem, quem não tem, passa a ter. E não será que aquilo que é criado como mais uma forma de comunicação, no fundo, nos torna muito menos comunicativos? Sentamo-nos ao computador, ligamo-nos à net, entramos no mundo Twitter ou no universo Facebook e é com eles que contamos e contactamos. São mais um amigo. E sentimo-nos aliviados quando pensamos "é mais uma forma de comunicação, de estar com as pessoas."
Cada um na sua casa, cada um no seu quarto, cada um no seu local de trabalho, cada um na sua esplanada, cada um com o seu teclado, cada um via telemóvel... e assim achamos que estamos rodeados de amigos. Talvez estejamos, ou nem por isso. Vou a uma festa e agarro-me ao Facebook para relatá-la. Vou a um concerto e, em vez de apreciá-lo, fotografo-o para lançar ao Twitter. Chego a casa e vou fertilizar as quintas de todos e despachar patos, vacas, coelhos, vedações... para os mesmos. Almoço à pressa já a pensar no que vou meter nos ditos coisos. Somos Twitters, somos sociais, somos sociáveis, somos queridos por este e aquele, somos amigos, temos montanhas de amigos, acompanhamos os seus dias, eles acompanham os nossos e somos felizes muito por isso. Estamos vivos e a nossa vida é o máximo! E o mundo tem de saber disso!

Welcome to England

Acabadinho de se mostrar pela primeira vez, o vídeo de “Welcome to England”, o single de apresentação do novo álbum de Tori Amos, a ser lançado no mês de Maio.
"Abnormally Attracted To Sin" sucede a "American Doll Posse", de 2007 e traz 17 novos temas (mais um na edição britânica, vá-se lá saber porquê), obviamente, produzidos pela própria Tori.
A edição especial do novo álbum inclui um DVD com vídeos para cada uma das canções, filmados em HD e Super 8.
O primeiro vídeo mostra Tori Amos perdida por Londres com o seu macacão bandeira dos EUA. Supostamente, a “doll” Isabel (uma das várias personagens criadas por Tori no anterior álbum) também anda por lá.
Vamos lá ver as sonoridades que o álbum desta extraordinária compositora e interprete nos reserva. Melhor e mais belo do que já fez é quase humanamente impossível.