Do mais extraordinario que tenho lido ultimamente!!!

Tenho andado enganado todos estes anos, afinal. Que chatice! Como é possível! Afinal é tão simples e eu não sabia. Enganado eu e tantos mais. Pronto, não sou gay! Sim, leram bem, parece que se decobriu que não sou. Digo-o porque na minha juventude sempre me dei bem com pessoas do mesmo sexo que o meu (já a seguir a explicação para isto), logo não devo ser gay. Ou então sou gay mas posso deixar de ser. Esse é o objectivo. Não se é, achando-se que se é, ou é-se mas pode deixar-se de ser. Que espectáculo!
Portanto, daqui a tempos direi com toda a veleidade que "Sim, sou heterossexual!" Viva! Que bom! Vou curar-me, passar a gostar de senaitas e já posso ter filhos. Yes! Vou já começar a juntar dinheiro (qual carro novo, qual quê!?) e vou já, já a correr a uma consulta. Vá, vá, todos os homossexuais, meninos e meninas, a fazer o mesmo. Querem continuar doentinhos?
E já agora, toca a tirar uma licenciatura com mestrado em psiquiatria animal porque daqui a tempos também haverá cura para as cerca de 30% de espécies animais que têm relações homossexuais.
Nem estou a acreditar, isto é um sonho! Deixaremos de ser "maricas", passaremos a ser "normais", "mentalmente saudáveis", a ter os mesmos direitos e ainda ficaremos ricos. Ai que bom! Estou tão feliz!!!
Please!
Leiam, leiam e descubram a verdade das verdades. Afinal, é tão simples.
Vale a pena ler este artigo de Maria Fernanda Barroca, publicado no "Diário do Minho". Está na íntegra aqui em baixo. Mais um texto "científico" sobre o tratamento da homossexualidade. «A homossexualidade é uma doença e a medicina ocupa-se também de outras enfermidades que nem sempre se podem curar, como a asma ou o reumático, mas nenhum médico concluiria que não tem sentido submeter esses pacientes a tratamentos, ou estudar novas terapias». E explica: «dentro do homossexual vive um pobre menino que se consome em desejos insatisfeitos».

"A Terapia das Tendências Homossexuais"
Maria Fernanda Barroca

"O psicólogo holandês Gerard vander Aardweg, apoiado na sua experiência clínica, afirma que a homossexualidade se pode superar com uma terapia adequada. No seu entender a ideia de que a homossexualidade não pode mudar é errada. Uma das razões que dá para esta visão fatalista do problema é o escasso número de pessoas que se têm dedicado à investigação e tratamento da homossexualidade.

O grande público olha para a homossexualidade com preconceitos e ideias superadas. Desta atitude se aproveita a estratégia da emancipação dos homossexuais assumidos, que pretendem estabelecer na sociedade alguns dogmas de cariz libertário: «a homossexualidade é uma variante normal da sexualidade»; «o único problema é a discriminação social»; «o homossexual nasce, não se faz»; «o homossexual não pode mudar e muito menos curar-se». Esta última afirmação expressa a atitude fatalista que se encontra cada vez mais difundida.

Há duas categorias de pessoas que se esforçam no tratamento da homossexualidade: uma são os psicólogos, psiquiatras e psico-analistas; outra, os grupos cristãos, de maioria protestante. De facto, quanto mais um homossexual se orientar para a fé em Deus, tanto melhor vê o sentido da sua vida, purifica a sua consciência e ganha vontade de lutar contra as suas tendências desordenadas. As causas devem localizar-se nos anos da juventude e o papel importante que tem neste processo o relacionamento com os pais. No homossexual está subjacente uma personalidade bloqueada, baseada numa vida sexual imatura e infantil. Ainda que os estudiosos do problema diferem na maior ou menor importância que se concede aos factores genéticos, existe um acordo em conceber a homossexualidade como uma reacção perante a dificuldade de se identificar com o próprio sexo, um «problema de identidade sexual».

É de realçar a importância que tem, para que um filho se identifique positivamente com a sua situação sexual, o facto de que tenha estima pelo progenitor do mesmo sexo. O adulto homossexual é uma pessoa que não viveu os anos da juventude com jovens do mesmo sexo. A criança ou o jovem dramatiza a sua situação e procura o afecto das pessoas do mesmo sexo que não o aceitam. Esta necessidade erotizada de atenção leva às fantasias homossexuais. Assim, o psiquiatra holandês Arndt resume esta situação numa fórmula: «dentro do homossexual vive um pobre menino que se consome em desejos insatisfeitos».

A terapia deve orientar-se a ensinar ao paciente a reconhecer e combater toda a gama de expressões de egocentrismo infantil, de medos, de sentimentos de inferioridade, de reacções de protesto, de motivações egocêntricas no modo de encarar a amizade e as relações sociais. O amadurecimento dá-se quando cresce a confiança em si próprio. Só quem se sente homem (ou mulher), e é feliz de o ser, está em condições de sentir atracção pelo outro sexo. Uma mulher lésbica curou-se radicalmente quando entendeu em profundidade o que lhe disse um sacerdote católico, dotado de bom sentido psicológico: «continuas a ser uma menina pequena». No homossexual também existem instintos heterossexuais, mas são bloqueados por um complexo de inferioridade homossexual. Os que desejam tratar-se melhoram em um ou dois anos e com o bem-estar que sentem e a alegria de viver, o seu egocentrismo esfuma-se. Alguns acabam por se enamorar por pessoas do outro sexo, casam e constituem família.

O caminho da libertação para um homossexual não passa pela compaixão e muito menos pelo reconhecimento
da “normalidade” das relações homossexuais. Ora, o que nós vemos actualmente é que os homossexuais querem ser tratados como as outras pessoas, assumindo-se em manifestações provocatórias, exigindo para si um direito que negam aos outros.

A homossexualidade é uma doença e a medicina ocupa-se também de outras enfermidades que nem sempre se podem curar, como a asma ou o reumático, mas nenhum médico concluiria que não tem sentido submeter esses pacientes a tratamentos, ou estudar novas terapias. Com os homossexuais passa-se o mesmo – não há outro caminho de libertação senão a luta por corrigir as tendências desviadas. Caso contrário, à frustração junta-se uma vida infeliz disfarçada por uma ruidosa alegria só aparente, que leva à destruição psíquica e ao desespero.

Muito ligada à homossexualidade está a problemática da SIDA e custa um pouco a aceitar que aqueles que aplicam ao tabaco a frase “a natureza sempre passa factura se se vai contra ela”, excluam a homossexualidade e as suas consequências dramáticas para terem para com eles e elas uma só atitude – compreensão (hipócrita, digo eu). Não precisam os homossexuais de compaixão, muito menos de discriminação, mas sim de serem tratados como doentes a quem é preciso aplicar a terapia adequada."

12 comentários:

TheTalesMaker disse...

Já agora porque também não surge uma teoria tão estúpida como esta a dizer que a heterossexualidade é uma doença? Melhor, que a estupidez é uma doença crónica, só curável quando o paciente toma o primeiro passo que é aceitar que é estúpido.
Enfim... vidas

Anónimo disse...

Esse tipo de estudos surgem de médicos e outros cientistas de áreas relacionadas, mas eu estou convencida que a verdadeira comunidade médica não os levará muito a sério... Existirão sempre focos de resistência e de negação de realidades e a homossexualidade não é a única a encontrar resistências e teorias parvas para as explicar. Não se deve dar demasiada importância...

peter_pina disse...

sabes, axo k gostava de falar pessoalmente ctg...

hugz

p.p.

Anónimo disse...

Sem comentários!

Anónimo disse...

lololol
Adorei o teu texto intodutório para este disparate.

Anónimo disse...

Ahahahahah e mais ahahahahahah ao texto que só pode ser anedota, ao teu comentário inicial e ao comentário do Thetalesmaker.

Anónimo disse...

Nãaaaaaaaaaaao não vás à consulta por favor. Continua a ser gay. É assim que gosto de ti, que te adoro, que te quero, gay. És dos pouquissimos gays excelentes que conheço. Continua a excelente pessoa que és por favor. Não mudes!

Esta notícia é uma completa parvoice, sem sentido nenhum. Então a parte do tabaco é uma estupidez completa.

Anónimo disse...

Estou com a Joana.
Em relação à parte de deixares de ser gay acho muito bem e até faço um empréstimo para te pagar a cura. Quero um gajo como tu e no meio dos heterossexuais não encontro nada de jeito. Tu és o homem para mim. Depois da cura casas comigo, já decidi e não há volta a dar.

Anónimo disse...

Não consigo responder a tanto disparate junto desse tal psicólogo formado nas farinhas amparo. Teorias e mais teorias. A homossexualidade existe ... ponto. Já não ha que perder tempo com origens, razões, etc, etc,cada um é o que é, por orientação ou, alguns casos, por opção. As pessoas podem mudar a forma de conceber a sexualidade para si e para os outros com o tempo ... viva a diversidade do ser humano. Cada um dever sentir-se bem e acabou, tanta perda de tempo com teorias do outro mundo, com facilidade esmagadas e reduzidas a uma infinita estupidez ... mais, eu não acredito em Deus, logo, não me posso virar para ele para me salvar e converter-me contra a minha natureza.

TheTalesMaker disse...

Fátima eu não deixo. O Graduated deve continuar a ser o que é.
Ai que me chateio... nãããã, não me chateio nada, é tão difícil verem-me zangado, defeito meu, mesmo.
Quanto ao Graduated, moçoilas, parem de se fazer ao menino, táh?
Eu às vezes tenho uma teoria parva, sabem. Juljo que se fosse hetero era bem mais atiradiço, mulherengo, etc. Acho que é esta minha condição, natureza que me faz assim. Se calhar ao Graduated, também. Será? Diga de sua justiça, hôme!!

Aequillibrium disse...

pobreza de espírito ...

abraço

Anónimo disse...

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Sim... fiquei com estes pontos de interrogação todos à medida em que avançava na leitura do texto! Não porque não o entendesse... entendi perfeitamente! Os pontos de interrogação terminavam as frases que se repetiam na minha mente: "Esta merda existe? É real? Estarei a sonhar"?

Então essa senhora, que se diz pertencente à classe médica, não sabe que a Homossexualidade foi há muito erradicada da Codificação Internacional de Doenças??? E que essa erradicação se baseou em estudos científicos???

Mas será que esta gente não tem mais nada para fazer na vida senão dizer disparates?