When you're gone. You still stand here!

É canadiana e novíssima. O ar de miúda mostra-o nitidamente. E como ninguém se mede aos palmos, do seu 1.58 m de estatura a rapariga chegou qual bomba vinda do norte americano e cativou milhões de fãs. Os pseudo-góticos, os Love Metals, os Emos, os Teenagers, e por aí fora. Vestia diferente, um look muito dela, saltava, gritava, caía, partia e cantava. Um primeiro álbum que agradou a muitos, um segundo que agradou a muitos, muitos mais. A menina (armada em) rebelde tinha chegado para ficar. Depois, como todos os que, quase à velocidade de um torpedo, ganham fama, também se fazem logo acompanhar por ódios de estimação. Depressa começou a ser odiada. Até sites anti-Avril Lavigne existem e com inúmeros membros, muitos deles que escondem lá num cantinho de uma gaveta, os álbuns que haviam comprado. Passou a ser ridículo, patético, burro, infantil, gostar-se de tal criatura.
Quando esteve em Portugal no Festival Super Bock/Super Rock, dizem os críticos que deu o melhor concerto de todos aqueles dias, que arrasou grandes nomes presentes.
Nunca me chamou muito a atenção. Por um lado achava-a engraçada pelo visual, por uma ou outra mísica, por ser uma espécie de lufada de ar fresco a dar um certa graça a um panorâma de música comercial repetitivo e aborrecido. Por outro, parecia-me uma miúda parva, armada em radical e mázinha cujas músicas oscilavam entre o "parvo", o "lamechas" e o "alguma qualidade".
Pouco antes de sair o terceiro álbum é que me começou a interessar...o segundo. A capa conhecia-a de ginjeira, há uns tempos estava por todo o lado, algumas músicas também me eram algo familiares. Resolvi ouvir com alguma atenção, uma atenção que aumentou num crescendo quase galopante. O segundo álbum é muito, muito bom, de ponta a ponta. Há 4 ou 5 temas excelentes e os restantes são muito bons. "Nobody's Home" é, sem dúvida, já aqui o dei a entender, o meu preferido. Adoro.
O terceiro álbum apresentou-se-me decepcionante. Muito rosa, muito sparkling, muito emo-floreado, demasiado teen. Ela muito loira. Para quê? É casa para dizer: "Não havia necessidade, girl."
O primeiro single é divertido, alegre, bem disposto mas básico, não passa disso. O segundo começou logo por me irritar. Uma balada sem grande interesse e, acima de tudo, que voz era aquela? Parecia uma Nellyta Furtada misturada com uma criança de 5 anos. Depois, de tanto ouvir por todo o lado, começou-me a entrar, a entrar e entrou de que maneira. Agora, confesso, acho lindo. "When you're gone", assim se chama, para quem anda distraído. A voz que se ouve no single continuo a não gostar, parece que retrocedeu em idade. Mas nem tudo ronda o perfeito e a verdade é que, apesar disso, apesar da grande importância que dou à voz de um cantor, adoro. Há outros exemplos assim. Bandas, cantores que adoro mas cujas vozes me desagradam um pouco.
A verdade é que por muitas vozes que se levantem contra, esta moça pequenita não veio para ficar. Mais para o moreno, loiríssima, maria-rapaz, barbie, negra, rosa, o que for, ela já cá está e não vai arredar pé tão cedo. E eu, acho-lhe graça.


(When you're gone)

8 comentários:

TheTalesMaker disse...

Já eu adoro a Avril. Sim, de facto pode fazer parecer que o visual dela de rebelde poderia ser só marketing para vender, mas não foi o que eu achei totalmente.
Quanto ao primeiro albúm adorei o "I'm with you". Do segundo o tema que já referiste e muito bem e claro do 3º disco, esta múica é linda. Eu não sei porquê gostava e até já me imaginei num look deste género, mas acho que depois na realidade nunca teria coragem para me vestir assim, não sei, sei lá, lol... já estou com devaneios.

Anónimo disse...

Sinto exactamente o mesmo em relação a esta miuda. 1,58?????

E aqui ela está com os copos, drogada ou simplesmente descontraída a cantar?

Esta música dá em todo o lado mesmoooo.

Hydrargirum disse...

Vi-a uma vez num talk show a ser intrevistada pela Charlotte Church e so me apeteceu esbofetea-la...!

Parecia o Chucky o boneco diabolico high on crack!

Anónimo disse...

Eu não conheço os álbuns, só músicas soltas, acho graça a algumas ... não gosto como tu gostas claro. Mas também as músicas não são extraordinárias e a voz dela nada de especial ... talvez ganhe pelas letras e pelas mensagens, talvez seja esse o ponto de destaque, digo eu.

Anónimo disse...

Seja para os 8 ou para os 80, eu gosto.

Anónimo disse...

Digam o que disserem da rapariga, eu gosto das músicas. Se ela é bebada, drogada quero lá saber. É como artista que me interessa.

Anónimo disse...

Eu adoroooooo esta música e não quero saber.

Anónimo disse...

Claro q veio para ficar, goste quem gostar.