Ten, nine, eight, seven........three, two, one, Fun!

Há uns dias estive para escrever um post referindo-me à decepção que é o último álbum da Pink, decepção essa muito acentuada devido à comparação com o anterior excelente trabalho.
Mas resolvi ouvir melhor o álbum, não uma, nem duas vezes no meio do trânsito. E concluo que ainda bem que não escrevi o post porque o álbum é muito, muito bom mesmo. As músicas não tiveram o impacte inicial que as do anterior álbum tiveram em mim, não tiveram, mas como nisto da música, grande parte das vezes, não me chegam as primeiras audições para tirar logo grandes conclusões, a verdade é que gosto muito do que tenho ouvido e estou em crer que vou gostar cada vez mais. Tal como aconteceu com o anterior, parece-me que vou ouvir incontáveis vezes.
Curiosamente, pelo título, pela capa (não tanto pelo primeiro single que por aí anda a correr na tv e rádios, porque já no álbum anterior o single de lançamento não fazia jus ao género predominante no cd), pensei que o álbum estivesse cheio daqueles temas que, infelizmente, são os de maior sucesso da Pink, aqueles temas "para ouvir e deitar fora", aqueles temas que quem não conhece o trabalho da Pink acha que ela não é mais do que aquilo, apenas mais uma cantora pop, armada em rebelde, a dar umas "lambidelas" no rock. Não mesmo.
É uma “Funhouse” com alguns temas alegres, divertidos, mexidos, roqueiros, mas uma “Funhouse”, acima de tudo, muito calminha, cheia de baladas bonitas, mensagens e letras fortes acompanhadas de sons simples e bem conseguidos.
Sim senhora, menina Pink, continua no bom caminho, não descambe, não se deixe ir na maré das outras, continue com o bom trabalho porque futuro já sabemos há muito que a menina tem.

2 comentários:

Anónimo disse...

Ainda não ouvi mas se estiver ao nível do anterior então é excelente.
Sim tens razão, as musicas mais conhecidas da Pink são as menos boas dela.
Estou ansioso para ouvir mais do que o "So What?" a música é gira mas não passa disso.

Anónimo disse...

Eu gosto desta rapariga.