Magical Stockholm

Capital da Escandinávia. Cidade feita de ilhas, de reentrâncias de água, de barcos, de espaços verdes, de modernidade misturada com o passado. Perto do Equinócio de Março já os dias não são curtos. Um frio, muito frio mas suportável e, por vezes, até agradável. Habituei-me bem às temperaturas. Neve, muita neve. Uma cidade pintada de branco com as múltiplas cores dos edifícios a contrastar. Água gelada entre as várias ilhas. Cidade estilizada, sofisticada, limpa, arrumada, organizada, cheia de classe. As gentes diversas com etnias a surgir aqui ou ali, não tão pouco como o esperado. Brancos, pretos, orientais, altos, baixos, magros, gordos. Não tantos louros quanto isso. Não tantas pessoas muito altas quanto isso. Acima de tudo bom aspecto, a maioria das pessoas tem bom aspecto, cuidado com a imagem. Os centros comerciais são de um requinte imenso. As lojas pelas ruas convidam a entrar. Os cafés, os bares, os restaurantes chamam por nós, são puro acolhimento, apetece entrar e fotograr quase todos. As mesas, os copos, as velas, os candeeiros, os candelabros, as pessoas ali sentadas no quentinho. Poucos, muito poucos os espaços gay, o que muito traduz o à vontade com que os homossexuais estão na cidade que rejeita guetos. O hotel, mesmo no centro, primou pelo bom aspecto e pelo pequeno-almoço num pátio interior muito apetecível. As árvores despidas de folhas e vestidas de mantos brancos. Pessoas a passear os cães, a correr, a andar de bicicleta, a cavalo. Pessoas, hetero ou homo, que, mesmo com frio e neve, andam com os seus bebés por todo o lado. O elegantíssimo mercado, um autêntico bazar de iguarias. O bar feito de gelo com as suas bebidas coloridas servidas em copos também de gelo. Os sorrisos felizes das crianças divertidas em brincadeiras com a neve, a patinarem, a escorregarem equipadas nos seus mini-trenós, a fazerem bonecos de neve. As casas apalaçadas dentro de jardins e parques. Os 70 museus. O extraordinário museu Vasa. As originalíssimas estações de metro. Os preços não elevados como se diz, a rondar preços portugueses, um pouco mais e, várias vezes, até menos. Os 7 eleven abertos 24 horas. Os gorros diversificados, os cachecóis de vários tamanhos e texturas. Os patos, as galinhas de água, as gaivotas, os corvos, os cisnes. As pontes. A imensidão. O que ainda falta e se quer visitar nesta mágica cidade.
Por tudo isto e mais, pela companhia, foi muito, muito bom. Por muitos momentos senti-me como que num sonho, num daqueles cenários cinematográficos. Não me apetecia voltar para cá. Num destes finais de Primavera ou Verão quero regressar. Quero então percepcionar a cidade com dias enormes, a cidade colorida com o azul da água pintalgado pelas velas brancas dos barcos, os jardins verdes das ilhas, a cidade com outras cores. Agora esteve branca, tão branca e tão bela. Quero vivenciá-la em dois tão distintos momentos.























7 comentários:

João Roque disse...

Eu conheci o outro lado de Estocolmo, o do solistício de Verão; mas reconheci na tua bela descrição muitas das coisas que vi nessa bela cidade, e que são intemporais, desde as pessoas e a sua atitude, ao aspecto "clean" da cidade ao mais pequeno promenor, à quase ausência de vida gay, embora ela exista e com toda a normalidade, o Vasa e a beleza de uma cidade realmente apelativa; só não concordo com uma coisa: acho que não conseguiria adaptar-me a viver ali em permanência, pois sou demasiado latino, no bom e no mau sentido...e apesar de ser um povo afável, perdem nesse aspecto com os vizinhos noruegueses, que os batem aos pontos em simpatia.
Abraço.

Anónimo disse...

Eu disse-te q ias adorar n disse? E é sofisticada n é?

Quando lá estive no inverno n havia tanta neve assim e já a cidade era linda, imagino com neve nesta quantidade, q espectáculo.
Sim volta lá no verão porque é igualmente espectacular e fica bem diferente.
Abraço

Anónimo disse...

Se estava com inveja agora ainda fiquei com mais.

Bom regresso meu lindo.

Beijinho

Anónimo disse...

Estive aqui uma série de tempo a comentar para ... inexplicavelmente tudo ter desaparecido e tive de voltar a entrar no meu blog. Não percebo mas perdi a vontade de escrever outra vez um longo texto. Depois falamos pessoalmente, é mais fácil.

De qualquer forma, fico contente por teres gostado. Apesar de não ter ficado surpreendido com nada do que descreves, fiquei ainda com mais vontade de lá ir.

Bjs

Luís Galego disse...

que bom recordar aqui uma cidade que me apaixonou tanto....

CarlaRamalho disse...

Pelas fotos e pelo que descreves, parece mesmo convidativa! E eu que já tenho saudades de viajar...

Ainda bem que amaste e tudo correu bem! ;)

Beijinhos

Frankenstakion disse...

Adorei e descrição e as fotos. Deixaram-me cheio de vontade de conhecer a cidade.
Abraço