.../7

7 maravilhas.
7 imagens.
7 imagens que não o deixaram de boca aberta porque já o esperava.
Já esperava que fosse 7 vezes superior ao que era suposto.
Já esperava que fosse 7 elevado a 7 na matemática das emoções.
As cores, as texturas, as formas, os objectivos, os desejos, as tristezas e as alegrias...
Estava lá tudo e tudo 7 vezes acima do bom.
Ficou, como sabia, tão orgulhoso, tão contente, tão feliz.
Dias antes já sabia que assim seria.
O seu pensamento estava lá.
Tudo em si estava lá.
E sabia-o, sentia-o, como se assim fosse.
Mas 7 apertos na barriga.
7 dores no peito.
7 nós na garganta.
7 lágrimas de uma imensa tristeza.
7 era o que via, a do meio aquela que era para ser oferecida a si.
7 era o que via, a do início aquela que agora mais via em si.
7 e muitas outras vezes absorveu tudo ao milímetro.
7 e muitas outras vezes quis dizer qualquer coisa.
7 e muitas outras vezes quis ouvir tanta coisa.
7 e muitas outras vezes quis dizer tanta coisa.
7 e muitas outras vezes não soube o que dizer.
7 cordas lhe apertavam o pescoço.
7 vezes sorriu.
7 vezes chorou.
7 vezes, tantas mais, não soube o que dizer.
Como dizer, se dizer, porque dizer, o que sentir.
No sétimo turbilhão angustiante de sorrisos e tristezas, 7 eram as certezas.
7 certezas de que sim, estava muito orgulhoso.

4 comentários:

Anónimo disse...

Não entendi este post. Mas é bonito.

Anónimo disse...

?

Anónimo disse...

Já percebi que este texto vem na sequência do post com as peças de dominó. O aignificado ... ainda não entendi. Será que já deveria ter entendido?!

João Roque disse...

Eu não preciso de entender, pois além de muito bonito, o "7" é para mim, um algarismo mágico (dediquei-lhe um post, pouco depois do início do meu blog); não penso que esteja relacionado com o outro post...