All night long

Boas as noites, estendido no sofá, acompanhado de séries. Depois do mundo cruel dos homens de "OZ", estou no mundo das tatuagens na companhia da fantástica Kat Von D e seus comparsas no "LA Ink". Após uns dias de estadia em paragens algarvias aguarda-me a maravilhosa Heidi Klum com as temporadas do seu "Project Runway".


("OZ")


("OZ")


("LA Ink")


("LA Ink" - Kat Von D)


("LA Ink")


("Project Runway")


("Project Runway)

Férias

Oficialmente estou de férias desde quinta-feira. Oficialmente porque na sexta-feira ainda tive uma reunião até quase ao sol se pôr. Talvez seja melhor dizer então que estou de férias desde hoje, dia 28.
É tão bom estar sem ter obrigações profissionais, tão bom não ter de acordar às 6.30, não ter de fazer 100 km por dia, não ter de enfrentar o execrável trânsito pré-ponte com as imensas excursões de pequenotes a caminho da praia, tão bom poder ler, poder pintar, poder desenhar, poder ver séries, poder ver filmes os filmes à espera, tão bom ficar de papo para o ar numa qualquer esplanada, esticar-me ao sol, beber uma cerveja gelada naquele terraço, andar de calções, deitar-me quando o sol nasce... tão bom. Mas não me sinto de férias. Estranhamente, este ano, no início destas férias, não sinto aquela alegria, liberdade, euforia, energia que deveria sentir.
Amanhã é um novo dia... pode ser que sim.

Christy Turlington. She's almost 40.

Nos velhos temos das ditas super, mega, uber, top models, ela era umas das primeiras. Entre ela, a Linda e a Karen, a minha preferência balançava. O corpo, a simpatia, simplicidade, profissionalismo e, sobretudo, o rosto extraordinariamente desenhado, davam-lhe entrada directa para a lista de preferências dos maiores estilistas, fotógrafos e editores de moda. E para a minha lista também. Futilmente, dirão uns, cheguei a ter emolduradas, em casa, fotografias desta mulher cujo rosto, esculpido no Metropolitan Museum de NY, o olhar, as linhas, sempre me fascinaram.
A época das top's foi-se. Ficaram meia dúzia das, então, mais novinhas. Naomi e a badalada Kate Moss, são disso exemplo. Recentemente, algumas marcas voltaram a olhar para quem estava acima de todas as outras. Por volta dos 40's, Evangelista voltou a representar esta marca, Shiffer (de quem nunca gostei muito) aquela e Turlington outra. Têm as suas vidas privadas longe da ribalta, outras ocupações, mas, de quando em vez, dão o ar da sua graça. E ainda bem! Quem é do topo não o deixa de ser aos 30's nem aos 40's.









(Christy Turlington - 2008)

Oz

OZ. Já tinha ouvido falar. Não conhecia. Estou fã. OZ, a série crua, fria, dura, realista, forte, que me tem acompanhado pela noite dentro... Está cá tudo levado ao limite do ser humano.



Pequena grande Vanessa

As vezes que esta rapariga já me arrepiou...

Há muitos anos, no "Chuva de Estrelas", ainda ela tinha 16 aninhos, deixou-me "pregado" ao sofá com um magnífico "Let It Rain". Alguns anintos depois, a sua presença na "Academia de Estrelas" vincava o grande talento desta pequena com tão grande voz. Vi-a e ouvi-a, vezes seguidas no site do programa, sentada junto à piscina daquela casa cheia de concorrentes, cantar um tema da Anouk e um lindíssimo tema português por ela composto. Ainda hoje me recordo como se tivesse sido ontem. Ainda hoje dou comigo, arrepiado, a cantar baixinho aquelas palavras...

"Se eu pudesse
viver a vida
nesse teu espaço,
vivia"

Mais tarde, vim a conhecê-la pessoalmente num casamento e gostei imenso da Vanessa. Sentados na mesma mesa, durante horas e horas, ali se conversou, se riu, ali tive de elogiá-la sobremaneira. Criou-se um grupinho muito agradável.
Ficámos de ir, uma qualquer noite, vê-la ao Casino Estoril, onde actuava quase diariamente, mas nunca fomos.
Hoje vejo-a aqui e ali a fazer pela vida, a tentar uma carreira mais consistente, a aproveitar o que pode para fazer valer o talento que tem. Ora nos espectáculos do Trumps, ora neste ou naquele programa de tv, ora a fazer coros nos programas da manhã, ora a tentar o Festival da Canção.
Vejo-a, ouço-a e penso sempre no mesmo: "É este o país pequeno que temos. E esta voz é tão grande!".


(Vanessa - Let It Rain)

Para a minha sister B

Ela adora esta canção.
É boa, é. Mas confesso que há nela qualquer coisa que, a mim, me chateia um bocadinho.


(Brandi Carlile - The Story)

This is another Amy.


(Amy MacDonald - This Is The Life)

"C"amila e "B"runo




Pelas cores dos felinos da casa... surgiu-me o título: Camila e Bruno ou "C" e "B".

Indios


(The Gift - Indios)

Obrigatório ouvir!!!


(Anouk - Losing My Religion - REM cover)


(Anouk - Love)

Your lust is decomposing us


(Maxim & Skin - Carmen Queasy)

Faithfulness


(Skin - Faithfulness - Live)

"Obra-prima"



A minha primeira "obra-prima" da pintura. Cof.. cof..
(pronto, ao vivo é muito mais gira. Triplo Cof... cof...)

Iphone



É comum ouvir-se no nosso país que quem tem "Apple"/"Macintosh" é convencido, snob, armado em intelectual, que só compra para o "estilo",etc e tal. Quero lá saber. Eu adoro, sou fã e já não troco o meu "Mac" por pc algum. Com um "MAC OX", quero lá saber do "Windows Vista", aquela salganhada visual!
No "Mac" Gosto do design, da funcionalidade do sistema operativo, dos programas, de tudo.
Antes do "Mac" veio o menino aqui da direita, que já tenho há alguns tempos. Levo-o para todo o lado e já muita utilidade teve. Há um jantar, uma festa e ligo-o à aparelhagem, nas férias ligo-o ao rádio da carrinha do pessoal, em casa ligo-o ao "Mac", à tv, à aparelhagem e no carro não me vejo sem ele. "Trouxeste o teu ipod?" ouço frequentemente. "Claro que sim" respondo eu.
O da esquerda quero muito ter. É daqueles "gadgets" que quero mesmo ter, pronto. Estou há meses à espera que chegue a Portugal, sim meses, porque era para ter chegado bem mais cedo. Pronto, esperaram pelo 3G e daqui a umas horas é o lançamento do dito, às zero horas do dia 11.
Há 3G preto com 8Gb e 3G preto ou branco com 16Gb. 499,90 euros o primeiro e mais 100 euros o segundo. Não sendo tão caro quanto eu pensava, é caro de qualquer forma. Demasiado caro para as minhas finanças. E a loucura tem limites.
Mas não desisto, hei-de tê-lo, oh se hei-de. E, mesmo antes de saber o preço, já estava tudo pensado há largas semanas. Virá do estrangeiro. Dos States, de Londres, de onde for, ele virá, bem mais baratinho, para junto de mim.
Até lá contento-me com o meu telemóvel que me serve muito bem. Mas pronto, tenho destas coisas...
And i'll wait for my IPhone.

Ajuda-me! (X)

http://comyxtura.blogspot.com/2008/07/ajuda-me.html

Sentados a olhar

Sentaram-se lado a lado.
- ...
- ...
- Porque é que estás a olhar para cima?
- E tu, porque é que estás a olhar para baixo?
- Porque é que não olhas para baixo como eu?
- E tu porque é que não olhas para cima?
- Prefiro olhar para a areia.
- E a mim para o céu.
- ...
- ...
- Se calhar devíamos... olhar para o mar, para o horizonte...
- Para a frente.
- Pois... na mesma direcção.
- Mas eu gosto mais de olhar para cima.
- Mas eu não consigo.
- Porquê? Tenta, tenta, vais ver que consegues. olha comigo.
- Só com óculos escuros, muito escuros e mesmo assim...
- Então porque não os pões?
- Porque não ia ver bem as coisas como elas são. E mesmo assim teria de fechar os olhos. E isso não quero. Não quero fechar os olhos. E abertos iam doer-me.
- Deviamos então olhar para o horizonte.
- Então olha.
- Prefiro olhar para cima.
- Pois, eu para baixo.
E ficaram ali sentados.

Tear Down This Houses

Gosto do video mas preferi colocar aqui esta senhora ao vivo.


(Skin - Tear Down This Houses. Da banda sonora do filme "Parlami d'Amore")

Sometimes what you say
Confuses what you mean
A mouth of strangled words
Come spinning out your mouth
Nothing's like the dream
Forget the words I say
Just let them hit the ground

As long as we can
Tear down these houses
Tear down these houses

You can run away
While I protect the way I am
There's comfort in the pain
Ripping through my heart
That kicks you when you're land

Stand down on your demons
'Cause no one wins this war
You've sharpened your weapon
For another useless cause
There'll be no survivors

As long as we can
Tear down these houses
Tear down these houses

What have you done to me
And what have I done to you
Facing each other to the death
No other soul to witness this

A mass of strangled words
Come spinning out your mouth
It's nothing like a dream (nothing like a dream)
It's nothing like a dream (nothing like a dream)

As long as we can
Tear down these houses
As long as we can
Tear down these houses

What have you done to me
And what have I done to you

A fadinha 10.

A Senhora Ministra da (Des)Educação tenta atirar-nos areia para os olhos.
De repente, uma fadazinha chamada Lulu, numa certa madrugada, ou melhor, em várias certas madrugadas, deu o ar da sua graça e sapiência e, muito atarefada e empenhada, tratou de injectar uma larga camada de jovens estudantes com conteúdos programáticos, reciocínio lógico-matemático e capacidades tais que estes, mal se levantaram, atingiram um estádio nunca antes visto de conhecimentos e competências.
Pegaram nas canetas, nas máquinas calculadoras e, catrapumba, tiraram muitíssimos melhores resultados nos exames nacionais. Às disciplinas que interessam, claro. Aquelas que sempre foram o Calcanhar de Aquiles de grande maioria. Mas a bondade da fadazinha fez com que esse calcanhar desaparecesse num ápice.
E de um ano para o outro, a fadazinha querida conseguiu que os resultados melhorassem sobremaneira. Linda, linda a fofinha Lulu. Tão querida!
De repente, depois de tantos anos, os alunos aprenderam todos imenso, de repente os professores começaram a ser competentes, empenhados e esforçados, de repente uma luz miraculosa abrilhantou as almas do ensino. Que maravilha! Viva a fadinha Lulu! Viva!!!
E daqui a uns anitos, não muitos, até respostas das que se seguem serão valorizadas, serão classificadas, no mínimo, com um 10.

'O metro é a décima milionésima parte de um quarto do meridiano
terrestre e para o cálculo dar certo arredondaram a Terra! '

'O cérebro humano tem dois lados, um para vigiar o outro.'

'O cérebro tem uma capacidade tão grande que hoje em dia,
praticamente, toda a gente tem um.'

'Quando o olho vê, não sabe o que está a ver, então ele Amanda
uma foto eléctrica para o cérebro que lhe explica o que está a
ver.'

'O nosso sangue divide-se em glóbulos brancos, glóbulos vermelhos
e até verdes! '

'Nas olimpíadas a competição é tanta que só cinco atletas
chegam entre os dez primeiros.'

'O piloto que atravessa a barreira do som nem percebe, porque não
ouve mais nada.'

'Pedofilia é o nome que se dá ao estudo dos pêlos.'

'O pai de D. Pedro II era D. Pedro I, e de D. Pedro I era D. Pedro
0'

'Nos aviões, os passageiros da primeira classe sofrem menos
acidentes que os da classe económica.'

'O índice de fecundidade deve ser igual a 2 para garantir a
reprodução das espécies, pois precisa-se de um macho e uma fêmea
para fazer o bebé. Podem até ser 3 ou 4, mas chegam 2.'

'A homossexualidade, ao contrário do que todos imaginam, não é uma
doença, mas ninguém quer tê-la. '

'Em 2020 a caixa de previdência já não tem dinheiro para pagar
aos reformados, graças à quantidade de velhos que não querem
morrer.'

'O verme conhecido como solitária é um molusco que mora no
interior, mas que está muito sozinho.'

'Na segunda guerra mundial toda a Europa foi vítima da barbie
nasista.'

'Cada vez mais as pessoas querem conhecer a sua família através
da árvore ginecológica.'

'O hipopótamo comanda o sistema digestivo e o hipotálamo é um
bicho muito perigoso.'

'A Terra vira-se nela mesma, e esse difícil movimento chama-se
arrotação.'

'Lenini e Stalone eram grandes figuras do comunismo na Rússia.'

'Uma tonelada pesa pelo menos 100Kg de chumbo.'

'Quando os egípcios viam a morte a chegar, disfarçavam-se de
múmia.'

'Uma linha recta deixa de ser recta quando encontra uma curva.'

'O aço é um metal muito mais resistente do que a madeira.'

'O porco é assim chamado porque é nojento.'

'A fundação do Titanic serve para mostrar a agressividade dos ice-
bergs.'

'Para fazer uma divisão basta multiplicar subtraindo.'

'A água tem uma cor inodora.'

'O telescópio é um tubo que nos permite ver televisão de muito
longe.'

'O Marechal António Spínola é conhecido principalmente por estar
no dicionário.'

'A idade da pedra começa com a invenção do Bronze.'

'O sul foi posto debaixo do norte por ser mais cómodo.'

'Os rios podem escolher desembocar no mar ou na montanha.'

'A luta greco-romana causou a guerra entre esses dois países.'

'Os escravos dos romanos eram fabricados em África, mas não eram
de boa qualidade.'

'O tabaco é uma planta carnívora que se alimenta de pulmões.'

'Na Idade Média os tractores eram puxados por bois, pois não
tinham gasolina.'

'A baleia é um peixe mamífero encontrado em abundância nos nossos
rios.'

'Quando dois átomos se encontram, vai dar uma grande merda.'

'Princípio de Arquimedes: qualquer corpo mergulhado na água, sai
completamente molhado.'

'Newton foi um grande ginecologista e obstetra europeu que
regulamentou a lei da gravidez e estudou os ciclos de Ogino-Knaus.'

'A trompa de Eustáquio é um instrumento musical de sopro,
inventado pelo grande músico belga Eustáquio, de Bruxelas.'

'Parasitismo é o facto de um gajo não trabalhar e viver à 'pala'
dos outros, de dinheiro, cigarros e outros bens materiais.'

'Ecologia é o estudo dos ecos, isto é, da ida e vinda dos sons.'

'A Biologia é o estudo da saúde. E para beneficiar a saúde é que
foi inventado o biotónico.'

'As constelações servem para clareficar a noite.'

'Ao princípio os índios eram muito atrasados mas com o tempo
foramse sifilizando.'

'O Convento dos Capuchos foi construído no céculo 16 mas só no
céculo 17 foi levado definitivamente para o alto do monte.'

'A História divide-se em 4: Antiga, Média, Momentânea e Futura, a
mais estudada hoje'

'A Bigamia era uma espécie de carroça dos gladiadores, puchada por
dois cavalos.'

'As aves teem na boca um dente chamado bico.'

'A Terra é um dos planetas mais conhecidos e habitados do mundo.'

As malas.

Tinha chegado. O avião aterrou, esperou pela mala, esperou, esperou e só mais de uma hora depois saiu do aeroporto. Estava calor, pelo menos mais calor do que em atmosferas dinamarquesas de onde vinha meio constipado. Tirou o casaco, pegou no isqueiro, pegou num cigarro e ficou ali na rua, a uns dois metros de uma das portas de vidro do edifício. A polícia a apitar aos carros que teimavam em parar onde, estupidamente, a lei não permitia, pessoas a entrar e a sair, carrinhos de malas ocupados ou perdidos nos passeios, autocarros a passar, táxis a parar e a partir, mas o dele apanharia quando terminasse o cigarro. Não queria ouvir as habituais conversas de taxista mas também o silêncio dos que conduzem sem mais que isso.
Fumou e olhou em redor. “Haverá coisa mais triste do que chegar ao meu país e não ter ninguém à espera?” pensou. Olhou para o telemóvel e nada, nem uma chamada, nem uma mensagem. Sabiam que ele chagava, quando chegava, que precisava de boleia, mas ninguém estava lá. Havia sorrisos de esperas por passageiros mas nenhum sorriso para ele. Nem um rosto, uma figura, ninguém. De repente preferiu ser novamente um estrangeiro a chegar algures e a ver um cartaz amarelecido com o seu nome escrito a caneta de feltro. Assim havia sido há semanas quando chegou ao norte da Europa.
Estava sozinho. “Peço imensa desculpa mas... é que as suas malas foram encaminhadas, por engano, para Heathrow. Mas não se preocupe porque a situação...” disse a senhora atrás do balcão de reclamações. Ele não ouviu mais as explicações, as desculpas, os procedimentos a tomar. Saiu dali e foi para a porta fumar. Estava sozinho e não eram as malas que lhe faziam falta. Faziam mas ele não queria saber. Naquele momento não queria saber. Eram malas, roupas, papeis, coisas das quais não queria saber. Estava sozinho à saída do aeroporto. Entraria sozinho no táxi de onde sairia sozinho. Subiria o elevador sozinho e assim entraria em casa. Sentar-se-ia no seu cadeirão, sozinho. Fumaria mais um cigarro, sozinho.
Lembrou-se de uma colega de trabalho que lhe disse: “Falta-te amor. Tens de voltar a amar e a ser amado. Andas muito acabrunhado, homem!” Ela não sabia. Ele amava e era amado. Mas de que lhe valia isso se tinha chegado ao aeroporto, ao seu país, se fumava, se entraria e sairia do táxi e fumaria mais um cigarro no seu cadeirão, sozinho?
Mais tarde levantou-se do seu cadeirão e ligou para o aeroporto. Tinha de reaver as suas coisas, o que era seu.

Painting and come undone

Hoje, finalmente um dia em que consegui estar uma tarde em casa, resolvi dedicar-me às pinturas. Sem cavalete, sem tintas das que devem ser, daquelas básicas e elementares para qualquer semi-pintor que se preze, lá me lancei à actividade que, há dias, me tem puxado. Ia à loja das tatuagens marcar a minha ou ia pintar? Pois que a escolha foi feita.

Sacos de plástico do lixo estendidos pelo chão da sala, tela branca deitada por cima, latas de tinta, pincéis, peças disto e daquilo, gatos a rondar e a querer enfeitar o branco plano com as patinhas e... mãos à obra. Obra incompleta ainda. Estas tintas demoram a secar.

Deu-me para ouvir Duran Duran. Devo mesmo estar a ficar velho a dar-me a estes revivalismos. Não sei o que me deu, mas deu-me para isso. Não anos 80... Duran Duran, mesmo.
Algum tempo depois, pincéis lavados, tela posta a secar no escritório, gatos já estendidos ao sol em cima da mesa da sala, sentado no sofá a fumar um cigarro, em visita a um ou outro blog... deparo-me com quem? Com os Duran Duran. Ele há coisas! Entro num e ouço a música nova com o o tal polémico vídeo do hospital das top models. Entro noutro e... "Come Undone".

Pois hoje, única tarde em que me livrei das lides escolares, no meio de cores pinceladas, foi mesmo essa a música dos senhores que mais gostei de ouvir.


(Duran Duran - Come Undone)

Who do you need,
Who do you love,
When you come undone?

O Principezinho



"... Julgava-me muito rico por ter uma flor única no mundo e, afinal só tenho uma rosa vulgar...

Foi então que apareceu uma raposa.

- Olá, bom dia!
- Olá, bom dia! - Respondeu delicadamente o princepezinho... -Anda brincar comigo - pediu o princepezinho. Estou tão triste...
- Não posso ir brincar contigo - disse a raposa - Ainda ninguém me cativou... Andas à procura de galinhas?
- Não... Ando à procura de amigos. O que é que "cativar" quer dizer?
- ... Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém.
- Laços?
- Sim, laços - disse a raposa.
- ...
- Eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens necessidade de mim. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo e eu serei para ti, única no mundo... Tenho uma vida terrivelmente monótona... Mas se tu me cativares, a minha vida fica cheia se Sol. Estás a ver, ali adiante, aqueles campos de trigo? ... não me fazem lembrar de nada. É uma triste coisa! Mas os teus cabelos são da cor do ouro. Então quando eu estiver cativada por ti, vai ser maravilhoso! Como o trigo é dourado, há-de fazer-me lembrar de ti... Só conhecemos as coisas que cativamos. Os homens, agora já não têm tempo para conhecer nada. Compram as coisas feitas nos vendedores. Mas como não há vendedores de amigos, os homens já não tem amigos. Se queres um amigo, cativa-me!
- E o que é preciso fazer? - Perguntou o princepezinho.
- É preciso ter muita paciência. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não dizes nada . A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas todos os dias te podes sentar mais perto... Se vieres sempre às quatro horas, às três já eu começo a ser feliz...

Foi assim que o princepesinho cativou a raposa. E quando chegou a hora da despedida:

- Ai! - exclamou a raposa - Ai que me vou pôr a chorar...
- ... Então não ganhaste nada com isso!
- Ai isso é que ganhei! - disse a raposa. - Por causa da cor do trigo...
- Depois acrescentou:
- Anda vai ver outra vez as rosas. Vais perceber que a tua é única no mundo.

O princepesinho lá foi...

- Vocês não são nada, disse-lhes ele. - Não há ninguém preso a vocês... Não se pode morrer por vocês... A minha rosa sozinha vale mais do que vocês todas juntar, porque foi a ela que eu reguei, que eu abriguei... Porque foi a ela que eu ouvi queixar-se, gabar-se e até, às vezes, calar-se. Porque ela é a minha rosa.

E então voltou para ao pé da raposa e disse:

- Adeus...
- Adeus - disse a raposa. - Vou-te contar o tal segredo. É muito simples: Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos... Foi o tempo que tu perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
- Os homens já se esqueceram desta verdade - disse a raposa. Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti. Tu és responsável pela tua rosa..."

(Antoine De Saint-Exupery)

Want the Blond, want the Skin tornados

Esta já a vi 2 vezes ao vivo. No Coliseu com os seus "Skunk" e, anos depois, no Parque das Nações, já sem a banda.


(Skunk Anansie - Tracy's Flaw)

Esta quero tanto ver. Será que sempre vem cá em Outubro? Era tão bom.


(Anouk - Who Cares)

So, so Happy!



Vou ser tio, vou ser padrinho!
O meu maninho vai ser pai!
Vem aí um bebé!

Yeeeeeeeaaaaahhhh! I'm so, so Happy!

Strong Enough


(Sheryl Crowe - Strong enough)

I know you're in love with me. But i feel i cannot love anyone else. Cannot love anymore. I feel i've lost my way. I'm totally lost, wreking havoc. I know you're doing the best you can. I know you always try to please me. I like to be with you. I see how you look at me. But i see my heart to. And it's too damaged this days. My heart, my soul, my mind are damaged for so long. I can't stand it, but it's the way i feel. I know you're trying, i know you're smiling, i know you believe it, you believe me. But i don't know what to believe anymore. I'm so cold, so bruised. I even don't know how to love anyone, anything, anymore. This is the way i am these days. Probably i wasn't born to be a good boyfriend, a good husband. I don't know how to do things. I did everything wrong in the past. I don't think i deserve this sadness, but i know, many times, i'm not a strong man. And you, are you strong enough to be my man?

Chapter

I'm sorry. I'm really sorry. I know you feel i'm not there for you in this chapter. Sometimes i want it so much. But how can i be there? How? You weren't here for me to. So tell me, how can i? I always were, have you really noticed? Have you? Now i can't. That hurts a lot, but i can't. Can't you see that? I'm so sorry.