"A inteligência é uma espécie de paladar que nos dá a capacidade de saborear ideias."
"A interpretação é a vingança do intelecto sobre a arte."
"Sanidade é uma mentira aconchegante."
(Susan Sontag)
Medalhas
A nossa eterna mania de dizer mal e de meter alguém no altar em detrimento de outros automaticamente desgraçados, vergonhosos, tristes.
Vamos lá ver uma coisa, não é porque a Vanessa Fernandes ganhou uma medalha que significa que se tenha empenhado e lutado mais que os outros atletas portugueses. As coisas não são lineares assim. Vamos metê-la num pedestal e aos outros atirar-lhes bosta? Quem disse que, aparte qualquer comentário menos feliz junto da comunicação social, não houve outros atletas a dar o seu melhor a cada prova? Ou o que se diz junto dos media é que caracteriza cada atleta? Alguns são miúdos, pouco instruídos, pessoas muito simples, nem sabem bem o que dizer perante uma câmara. Não estou a desculpa-los, obviamente. Mas isso significa que foram jogar no parque infantil de Pequim aquando das suas provas? Não creio.
Ainda hoje vi provas de atletismo em que os favoritos nem medalhados foram. E então? Isso faz deles uma porcaria, uns preguiçosos? Não. Tropeçaram, não estavam no seu melhor, estavam nervosos, outros foram melhores... E basta que um seja, naquele momento, melhor para que a medalha dourada não seja de quem a mais quer. Bastam centésimos de segundo, milímetros, para que não se tenha lugar no pódio.
Simpatizo com a Vanessa mas também com outros e não vou atirar-lhe flores a ela e pedras aos outros. Podem ter tido comentários infelizes na tv, mas passam a ser calões, molengas e pouco esforçados por isso? Certamente que, a grande maioria não foi para os Jogos Olímpicos de forma ligeira, em jeito de brincadeirinha e passeio. Podem não ter conseguido o seu melhor, mas não andaram a brincar aos legos do desporto. Estão lá por algum motivo. É a profissão deles, nem que seja por isso. Talvez, simplesmente, haja quem seja melhor que eles, pronto. E só porque uns são melhores, os portugueses já não prestam? Os factores são muitos.
Se vamos só elogiar a Vanessa, então não era suposto ela ser a tão aclamada melhor do mundo na sua área? É que não o foi agora. Ou só porque ela teve uma melhor que ela e os outros alguns melhores, já faz dela um mártir e os outros ralé.
E se por algum motivo mais duas lhe passassem à frente, já a adorávamos tanto assim? E se ela tivesse caído? E se estivesse num dia "não"? É que podia ter acontecido. Aconteceu a tantos outros noutras provas. Não têm de ser maus por isso.
Dou palmas à Vanessa mas não vou vaiar os outros.
Já me chegam os chineses ultra decepcionados, a abandonar o Ninho de Pássaro e de fronha tristonha e trombuda nas ruas só porque o seu atleta favorito e idolatrado em todo o país desistiu da sua prova. Ok, é triste mas e os outros não contam tanto, não são excelentes, não merecem apoio? Claro que sim.
Vivo muito intensamente os Jogos Olímpicos. Enervo-me, emociono-me, stresso-me, alegro-me e entristeço-me. Coloco uns no trono mas não sinto vontade de colocar outros na lixeira.
Estão lá, devem dar o seu melhor, não pelo seu país, mas por eles. São eles que têm o valor, não quem apenas os vê e comenta.
Estão lá, podem não ser os melhores, podem não vencer medalhas, podem não saber falar para os jornais, podem dizer disparates para o zoom, mas estão lá por algum motivo.
Quero acreditar que deram o melhor, naquele dia, naquela hora, mesmo que isso nos pareça muito fraco e vergonhoso.
Madrioska
Betushka, Lenosvski, Paulinska, Augustanza, Dorovski e Sãozuska... Obrigado pelo presentinho de Budapeste.
Canção de embalar. Há coisas escondidas assim...
(Lika an angel passing through my room - ABBA cover)
Uma semana
Brother E. Algarve. Calor, Varanda. Pata de elefante. Cinzeiro-concha: Vizinhos. Barulhos nocturnos. Cheiros desagradáveis. Vinho. Espanha. Helena e a amiga. Lichias. Saladas. Cozinha. Sofá vermelho. Fotografias. Diamanda. Falso bacalhau com natas. Massas. Madonna. Jogos Olímpicos. Tv. Gelado de queijo. Terraço. Grilos. Cheiros bons. Eurythmics. Internet. Sono. Deitar tarde. Ressonar. Sementes de Boas-noites. Anouk. Terra batida. Carros pretos. São Brás de Alportel. Nnheka. Sangue na rotunda. Victor. Sorrisos. A tia triste mas forte. Faro. Festa do marisco. Música pimba. Sagres. Cabo de São Vicente. Ondas. Lagos. Carrapateira. Espinhaço de Cão. Turistas. Surfistas. Tavira. Praia. Colega. Caminho a pé. Pinhal. Comboio. Esplanadas. Nelson. Caipiroska negra. Cervejas. Conversas. Telmo. Basca, a galga russa. Noite. Estrelas. Longas viagens. Leite esponhol. Cacela Velha. Moradias. Fotografias. Beterraba. Roupa estendida. Peixe grelhado. Supermercado. Montaditos. Gases. Café. Risos. Centro comercial. Ruas. Sol.
Like You
"A Terra deu-lhe meio século de acolhimento.
O Mundo deve-lhe um quarto de século de agradecimento."
(Brama)
Já tudo e mais alguma coisa se escreveu, disse, pensou, suspirou, interiorizou, exteriorizou, invejou, odiou, amou, sobre esta senhora... mas isto que my best friend escreveu, ISTO É DO QUE DE MELHOR JÁ SE ESCREVEU SOBRE ELA!
Já há 15 anos Ela fazia coisas notáveis assim:
(Like a Virgin - The Girlie Show Tour - 1993)
Enquanto pelo mundo muitas festas decorrem em tua homenagem, enquanto pelo mundo as notícias falam do teu aniversário, enquanto aqui onde estou uns comiam, bebiam, fumavam, conversavam, riam e parodiavam, eu afastei-me, acendi um cigarro, sentei-me no parapeito do terraço, olhei não sei para que longe, anulei os sons, arrepiei-me com o que sabia ir proferir baixinho, senti os olhos marejarem e dei-te os parabéns. Tiro-te a cartola com uma imensidão de admiração. Parabéns, minha linda.
O Mundo deve-lhe um quarto de século de agradecimento."
(Brama)
Já tudo e mais alguma coisa se escreveu, disse, pensou, suspirou, interiorizou, exteriorizou, invejou, odiou, amou, sobre esta senhora... mas isto que my best friend escreveu, ISTO É DO QUE DE MELHOR JÁ SE ESCREVEU SOBRE ELA!
Já há 15 anos Ela fazia coisas notáveis assim:
(Like a Virgin - The Girlie Show Tour - 1993)
Enquanto pelo mundo muitas festas decorrem em tua homenagem, enquanto pelo mundo as notícias falam do teu aniversário, enquanto aqui onde estou uns comiam, bebiam, fumavam, conversavam, riam e parodiavam, eu afastei-me, acendi um cigarro, sentei-me no parapeito do terraço, olhei não sei para que longe, anulei os sons, arrepiei-me com o que sabia ir proferir baixinho, senti os olhos marejarem e dei-te os parabéns. Tiro-te a cartola com uma imensidão de admiração. Parabéns, minha linda.
Viveres
- Adorava viver eternamente.
- Ai é?
- Sim, pelo menos muitos e muitos mais anos, muitas mais décadas.
- ...
- Assim pode ser que a minha vida venha a melhor, a ser melhor um dia.
- Achas que a durabilidade da vida é sinónimo de vivê-la melhor? Claro que não.
- Pois... não. Mas como a minha vida não é nada de especial, nunca me sinto verdadeiramente bem, assim sempre tenho a esperança de que venha a ser melhor. E quanto mais tempo viver, mais tenho essa possibilidade.
- E vais viver sempre a pensar nisso... não seria melhor começares, efectivamente, a agir em vez de depositares essa esperança no futuro? Agir em vez de esperar?
- Não é fácil.
- Sim, não é nada fácil. Mas ires vivendo à espera de um dia viveres... que tal viveres!?
- Pronto, pronto... quero acrescentar dias e mais dias à minha vida, pronto.
- Em vez de acrescentares dias à tua vida, acrescenta vida aos teus dias.
- Ai é?
- Sim, pelo menos muitos e muitos mais anos, muitas mais décadas.
- ...
- Assim pode ser que a minha vida venha a melhor, a ser melhor um dia.
- Achas que a durabilidade da vida é sinónimo de vivê-la melhor? Claro que não.
- Pois... não. Mas como a minha vida não é nada de especial, nunca me sinto verdadeiramente bem, assim sempre tenho a esperança de que venha a ser melhor. E quanto mais tempo viver, mais tenho essa possibilidade.
- E vais viver sempre a pensar nisso... não seria melhor começares, efectivamente, a agir em vez de depositares essa esperança no futuro? Agir em vez de esperar?
- Não é fácil.
- Sim, não é nada fácil. Mas ires vivendo à espera de um dia viveres... que tal viveres!?
- Pronto, pronto... quero acrescentar dias e mais dias à minha vida, pronto.
- Em vez de acrescentares dias à tua vida, acrescenta vida aos teus dias.
"Cartaz Cultural"
Se nos pedissem para analisar as notícias do jornal por ordem de relevância, em que lugar colocaríamos o horóscopo, a dita coluna social e as fofocas cor-de-rosa? Muito provavelmente, entre as mais fúteis, as menos relevantes. E estariam os inquiridos a ser sinceros nas suas respostas? Pois tenho-me apercebido que em grande parte dos jornais, essas “notícias” fazem parte dos cadernos culturais. O novo corte de cabelo da vazia Paris Hilton vem lado a lado com o concerto de Maria João no CCB. A nova crise da parvinha Britney ocupa uma das páginas culturais. As supostas amantes do Cristiano Ronaldo valem mais do que uma nova exposição em Serralves. As fotos de praia dos "famosos" ocupam tinta e mais tinta por todos os lados.
Não vale a pena negar, esta dita "culturazeca" afecta-nos a todos. Até ao maior intelectual da praça. Todos gostamos de cusquices, todos gostamos destas "noticiazinhas", mas chegou-se a um patamar alucinante de bombardeio visual e escrito absolutamente ridículo, vazio e absurdo que mina as cabecinhas de muitos e cada vez mais de outros. O look deste, o casaco da outra, o divórcio desta, as compras do outro, as plásticas, as lipo, as festas...
E quando me vejo rodeado de pessoas que não conseguem manter um discurso articulado, argumentado, consistente, inteligente e interessante, percebo que o patamar da alucinação é cada vez maior. E sinto-me mais alucinado ainda!
Apetece-me gritar, esbofetear, pontapear e enxovalhar mentes pobres assim. Já não me dão vontade de rir, dão-me pena!
Sejamos fúteis, mas sejamos muito mais do que isso!
Não vale a pena negar, esta dita "culturazeca" afecta-nos a todos. Até ao maior intelectual da praça. Todos gostamos de cusquices, todos gostamos destas "noticiazinhas", mas chegou-se a um patamar alucinante de bombardeio visual e escrito absolutamente ridículo, vazio e absurdo que mina as cabecinhas de muitos e cada vez mais de outros. O look deste, o casaco da outra, o divórcio desta, as compras do outro, as plásticas, as lipo, as festas...
E quando me vejo rodeado de pessoas que não conseguem manter um discurso articulado, argumentado, consistente, inteligente e interessante, percebo que o patamar da alucinação é cada vez maior. E sinto-me mais alucinado ainda!
Apetece-me gritar, esbofetear, pontapear e enxovalhar mentes pobres assim. Já não me dão vontade de rir, dão-me pena!
Sejamos fúteis, mas sejamos muito mais do que isso!
Nadia Comaneci
Foi em Montreal, no ano de 1976, que uma menina de 14 anos deixou o mundo boquiaberto. A pequena romena Nadia Comaneci era a estrela maior das olimpíadas. Não se falava noutra coisa. Mesmo quem não dava importância à modalidade virou os olhos para ali. A miúda da nota 10 fez correr tinta e mais tinta por todo o mundo. Tudo parecia fácil para aquela menina e as objectivas não a largavam.
A partir daí quantos pais deram às filhas o nome de Nádia! 32 anos depois ainda tenho alunas que a ela devem o seu nome, alunas que nem sabem bem que foi esta menina no mundo da ginástica, alunas que não fazem ideia das extraordinárias provas que a pequena romena realizou, que nem sabem como era o seu rosto.
Chegou para vencer e venceu. No mesmo ano teve não um, não dois, não três mas sete exercícios com nota 10 e só não levou para casa sete medalhas de ouro porque alguns desses exercícios eram para medalhar a equipa. Levou três. Atingiu o suposto inatingível e sagrou-se a melhor das melhores. A cada dia, a cada prova, naqueles quatro dias, o pavilhão silenciava para ver a técnica, elegância e perfeição daquela adolescente.
Depois dela outras ginastas extraordinárias pisaram e brilharam em campeonatos do mundo, em jogos olímpicos, outras deixaram o seu marco, a sua perfeição, outras atingiram o máximo, mas é o nome de Nadia aquele que mais ficou na memória. Foi ela a primeira a atingir esse patamar e várias vezes. Foi ela a base que elevou os exercícios a um crescendo de dificuldade. Hoje, outras fazem o que ela fez, mas na altura ninguém o fazia. Fala-se em ginástica, fala-se de Nadia. Até o nome dela deram a um exercício/passo nas paralelas assimétricas. Um exercício que ela apresentou e que ainda hoje se chama Comaneci.
10, hoje é uma nota quase impossível de atingir (até porque as notas já não vão de 0 a 10) tal é o grau de dificuldade extrema dos exercícios a que se chegou. Mas há 3 décadas dizia-se o mesmo!
Nas barras assimétricas, Comaneci recebeu o primeiro 10 da história da ginástica feminina em Olimpíadas. O placar do ginásio de Montreal não estava preparado para mostrar notas acima de 9,99 (só tinha uma casa antes da vírgula) e teve de improvisar com um 1,00. Na época, cada atleta, nas provas individuais, fazia duas apresentações por aparelhos e vencia quem tivesse mais pontos somando as duas notas. A romena teve 10, depois outros 10 e atingiu os improváveis e inacessíveis 20 pontos.
4 anos depois, após graves problemas familiares, psicológicos e alimentares, que a levaram a um aumento de peso, falta de preparação física, torturada por uma terrível dor no nervo ciático e sem esperança de conquistar sequer uma medalha, Nadia arrecadou mais quatro.
(a saída em voo no final do primeiro exercício é histórica e a velocidade e ritmo da segunda prova são extraordinários)
(note-se que hoje as duas paralelas estão bem mais afastadas, sendo que as ginastas quando estão numa não tocam na outra, logo muitos dos exercícios terão de ser bastante diferentes)
A partir daí quantos pais deram às filhas o nome de Nádia! 32 anos depois ainda tenho alunas que a ela devem o seu nome, alunas que nem sabem bem que foi esta menina no mundo da ginástica, alunas que não fazem ideia das extraordinárias provas que a pequena romena realizou, que nem sabem como era o seu rosto.
Chegou para vencer e venceu. No mesmo ano teve não um, não dois, não três mas sete exercícios com nota 10 e só não levou para casa sete medalhas de ouro porque alguns desses exercícios eram para medalhar a equipa. Levou três. Atingiu o suposto inatingível e sagrou-se a melhor das melhores. A cada dia, a cada prova, naqueles quatro dias, o pavilhão silenciava para ver a técnica, elegância e perfeição daquela adolescente.
Depois dela outras ginastas extraordinárias pisaram e brilharam em campeonatos do mundo, em jogos olímpicos, outras deixaram o seu marco, a sua perfeição, outras atingiram o máximo, mas é o nome de Nadia aquele que mais ficou na memória. Foi ela a primeira a atingir esse patamar e várias vezes. Foi ela a base que elevou os exercícios a um crescendo de dificuldade. Hoje, outras fazem o que ela fez, mas na altura ninguém o fazia. Fala-se em ginástica, fala-se de Nadia. Até o nome dela deram a um exercício/passo nas paralelas assimétricas. Um exercício que ela apresentou e que ainda hoje se chama Comaneci.
10, hoje é uma nota quase impossível de atingir (até porque as notas já não vão de 0 a 10) tal é o grau de dificuldade extrema dos exercícios a que se chegou. Mas há 3 décadas dizia-se o mesmo!
Nas barras assimétricas, Comaneci recebeu o primeiro 10 da história da ginástica feminina em Olimpíadas. O placar do ginásio de Montreal não estava preparado para mostrar notas acima de 9,99 (só tinha uma casa antes da vírgula) e teve de improvisar com um 1,00. Na época, cada atleta, nas provas individuais, fazia duas apresentações por aparelhos e vencia quem tivesse mais pontos somando as duas notas. A romena teve 10, depois outros 10 e atingiu os improváveis e inacessíveis 20 pontos.
4 anos depois, após graves problemas familiares, psicológicos e alimentares, que a levaram a um aumento de peso, falta de preparação física, torturada por uma terrível dor no nervo ciático e sem esperança de conquistar sequer uma medalha, Nadia arrecadou mais quatro.
(a saída em voo no final do primeiro exercício é histórica e a velocidade e ritmo da segunda prova são extraordinários)
(note-se que hoje as duas paralelas estão bem mais afastadas, sendo que as ginastas quando estão numa não tocam na outra, logo muitos dos exercícios terão de ser bastante diferentes)
Gelredome 2008
Depois de um fabuloso dvd+cd ao vivo, "Anouk is Alive", chega agora um poderoso concerto também nos mesmos formatos, "Anouk in Gelredome". Se não conseguir sacar da net, revela-se absolutamente necessário adquiri-lo aquando da minha estadia pelos Países Baixos. Tem de ser!
Esta mulher dá cabo de mim e preciso dela, rapidamente.
(Everything)
(If you were mine)
(Sacrifice)
(Lost)
(Nobody's wife)
(I don't wanna hurt)
(Michel)
(It's so hard)
(Make it rain)
(If i go)
(More than you deserve)
(Might as well)
Esta mulher dá cabo de mim e preciso dela, rapidamente.
(Everything)
(If you were mine)
(Sacrifice)
(Lost)
(Nobody's wife)
(I don't wanna hurt)
(Michel)
(It's so hard)
(Make it rain)
(If i go)
(More than you deserve)
(Might as well)
Heartbeat
Não consigo aqui colocar o video, fica a música que ouvimos até quase à exaustão. Mas é viciante.
(Nneka - Heartbeat)
(Nneka - Heartbeat)
Peace Tour
Foi na casa do meu brother E (Brama) que assisti a este maravilhoso e arrepiante concerto. Por ali andávamos a conversar, a fazer isto e aquilo ao som da maravilhosa voz de Annie Lennox, mas aqui tive de me sentar para ver e ouvir isto.
(Eurythmics - Miracle of love - Peace Tour)
(Eurythmics - Who's that girl - Peace Tour)
(Eurythmics - Why - Live by request) Esta, fabulosamente interpretada no concerto, não encontrei mas fica aqui muito idêntica.
(Eurythmics - Miracle of love - Peace Tour)
(Eurythmics - Who's that girl - Peace Tour)
(Eurythmics - Why - Live by request) Esta, fabulosamente interpretada no concerto, não encontrei mas fica aqui muito idêntica.
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