Show felinus
Ao vir de férias deparo-me com um cenário digno de registo!
O menino Bruno que, durante dois anos, pouca importância deu às teatrais sessões de cio da menina Camila, ali estava a cortejar a moçoila. Cortejar e a colocar em prática o acto desejado, melhor dizendo. Outrora já o tinha visto algumas, poucas, vezes em tal situação mas, rapidamente (mal tinha tempo de se colocar em cima da rapariga), desistia ia-se embora ou, quanto muito, ali ficava qual espectador de tal actuação. Ela, a actriz principal e única em palco, a ronronar, a produzir sons absolutamente estranhos, a roçar-se nos tapetes, nos fios de qualquer aparelho ligado a uma tomada, nos pés das cadeiras, nos móveis... dias e dias a contorcer-se em si mesma (culpa do dono que teima em esquecer-se de uma coisinha chamada pílula), e ele a rondar, a observar e a desaparecer dali minutos depois, para grande tristeza da miss desesperada.
Ora pois agora o cenário mudou, oh se mudou. Ainda corri a dar a pílula à princesa. Mas não sei se fui a tempo. Não sei há quantos dias anda esta rebaldaria em casa. Agora a actriz tem um actor também principal que subiu ao palco para lhe fazer companhia.
O mocinho não larga a mocinha. E a coisa é tal que até ela já se chateia e lhe dá umas valentes assanhadelas e arranhadelas. Mas ele não desiste e lá a vai convencendo. Pensará ele, porque aqui, nesta casa, quem dá ordens é a poderosa Camila. E ela adora! Adora mandar, adora mostrar que é quando ela quer.
É ver a carinha laroca com ar de quem está no céu dos gatos, é ouvi-la a ronronar enquanto ele lhe morde o pescoço. Ele agarra-a, morde-lhe, aperta-a, vira-a e ela ali fica refastelada. Mas só até querer, claro! Camila que é Camila faz tudo como quer, até mesmo em tal situação. Seduz o ansioso rapazola até ao desespero e depois... ou deixa ou não. Sempre a mesma!
E aqui ando eu há dois dias como espectador desta jogatana sexual felina que ocorre por toda a casa, dia e noite. Até já em cima dos meus pés tentaram o acto. Uma depravação pegada!
Mas coitado, por falta de hábito ou por práticas semelhantes durante dois anos com a doninha de peluche, o branquela não tem sabido muito bem fazer as coisas. Pelo menos assim me tem parecido. Fica a uns centimetros do alvo, por assim dizer. Coitado dele e, sobretudo, coitada dela que não vê as suas necessidades satisfeitas como pretendido. Lá o vai assediando e ele lá vai tentando. Só param para dormir e depois... depois voltam à carga. É só ela acordar e começar o seu show que lá vai ele tentar, tentar que ela deixe.
Por falta de jeito do mocinho, não sei se vão ser pais e se terei um grupinho de meninos peludinhos brancos e/ou cinza em casa. Talvez também a pílula tenha sido dada a tempo. Logo se vê.
Se forem pais, serão certamente de meninos e meninas lindos, lindos, lindos.
No fundo, gostava, gostava até muito de ter os meus meninos como papás, mas sei que me vai custar imenso entregar os bebés a futuros donos. Lá terei de fazer um certo esforço para não me apegar demasiado aos pequenitos. A ver vamos!
E pronto... aqui estão eles mesmo à minha frente nestas figuras.
Viva a Camila!
Viva o Bruno!
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7 comentários:
Essas fotos são estranhas, duvido que seja o Bruno ... fizeste umas belas montagens...
Adorei as fotos dos dois malandros. Que giros!
Só aos dois anos é que lhe deu para isto? lol
Imagino a balburdia aí em casa. eheheh
Tão queridos. Fazem um casalinho tão lindo.
Se nascerem bebes devem ser lindos como os pais.
A ver se convenço a minha mãe a ficar com um, não te esqueças de mim.
Mas que depravação é essa aí em casa?
Eu aqui cheio de vontade de conhecer o lar do principe e seus felinos e ainda o vou conhecer com mais bixarada, tá-se mm a ver.
Que inveja!
Uns fazem, outros não.
Viva!
Olha o avô todo babado!!
E o dono segue o exemplo ou não? lol
Tão fofinhos.
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