For those who are distant from their loved ones. The ones they miss so much.
I woke up today in London
As the plane was touching down
And all I could think about was monday
And maybe i'll be back around
If this keeps me away much longer
I dont know what i will do
You've got to understand it's a hard life
That i'm going through
And when the night falls in around me
I dont think i'll make it through
I'll use your light to guide the way
Cause all I think about is you
Well L.A is getting kinda crazy
And New york is getting kinda cold
I keep my head from geting lazy
I just can't wait to get back home
And all these days i spend away
I'll make up for this i swear
I need your love to hold me up
When its all too much to bear
And when the night falls in around me
I don't think i'll make it through
I'll use your light to guide the way
Cause all I think about is you
And all these days i spend away
I'll make up for this i swear
I need your love to hold me up
When it's all too much to bear
When the night falls in around me
I don't think i'll make it through
I'll use your light to guide the way
Cause all I think about is you
(3 Doors Down)
Suposta segunda parte.
Será em jeito de despedida de Madonna dos palcos do mundo?
Já há 4 anos, aquando da Re-Invention Tour, se dizia que seria a última mas... aí anda ela.
Parece mesmo que a tour mais lucrativa da história da música, esta Sticky & Sweet, vai mesmo ter uma segunda parte. Miles away, por outras paragens. Austrália, Sudeste Asiático e também Europa. Entre uma e outra partes, parece também que vai sair o dvd da tour, gravado em Buenos Aires. Fala-se que já em Abril.
(não é o video do tema)
Já há 4 anos, aquando da Re-Invention Tour, se dizia que seria a última mas... aí anda ela.
Parece mesmo que a tour mais lucrativa da história da música, esta Sticky & Sweet, vai mesmo ter uma segunda parte. Miles away, por outras paragens. Austrália, Sudeste Asiático e também Europa. Entre uma e outra partes, parece também que vai sair o dvd da tour, gravado em Buenos Aires. Fala-se que já em Abril.
(não é o video do tema)
Hoje olhei a escola de outra forma.
Na escola o ambiente está, cada vez menos subtilmente, de cortar à faca. Bocas para o ar, silêncios, conversas em baixo tom, grupinhos, olhares... Surreal!
Todos são contra esta dita Avaliação. Contra de raiz. Contra as "queridas" alterações feitas pela ministra. Logicamente contra. Mas na hora "H", na hora das tomadas de decisão... vem o medo. Uns pensam no ordenado que têm medo de perder, outros têm medo de não progredir na carreira, outros temem represálias, outros desistiram da luta, outros dizem uma coisa mas fazem outra... pois, na hora "H" há de tudo e conhecem-se melhor algumas pessoas. O medo até posso entender, eu próprio o tenho, agora a falta de carácter, não!
Hoje foi o dia último para a requisição das 2 ou 3 aulas assistidas. Só com essas se pode ter avaliação superior a "Bom". Só quem as requisitar poderá vir a ter "Muito Bom" ou "Excelente". Incrivelmente, este ministério considera que 2 ou 3 aulas fazem essa diferença. 2 ou 3 aulas definem o tipo de professor, a sua qualidade como docente.
Por mim podem ir assistir-me a 20, 30 ou 40 aulas, quero lá saber. Até acho que se é para assistir então devem ser muitas, a várias turmas, etc... Isso seria mais lógico, daria para tirar mais conclusões. Aulas assistidas por gente com habilitações para o efeito. Agora 2 aulas? Isso significa o quê? Nada!
Eu não entreguei requisição nenhuma! Eu e mais uns muitos colegas. E mesmo que fossem poucos, não entregava! Sim, também tenho medo, mas recuso-me a ir atrás deste rebanho pintado de negro desde o início. Um rebanho que acaba por ir direitinho por um caminho cheio de curvas macabras, absurdas, ridículas. Um caminho cheio de pedras duras lamentáveis. Um caminho sem qualquer sentido lógico. Um caminho desenhado por gente que não sabe o que é dar aulas, estar diariamente nas escolas de hoje. Avaliação sim. Mas isto, isto não é nada. Não avalia nada. Mas hoje, no limite do prazo para entrega do documento, lá foram muitos formar o rebanho.
Muitos dos que mais reclamam e apupam a ministra foram entregar a requisição. Os professores contratados até posso entender. O medo de ficarem desempregados. Os professores do Quadro de Zona Pedagógica entendo bem menos. Os professores do Quadro de escola não entendo mesmo. Baixam as armas? Então esta luta foi para quê?
Estão no seu direito, claro. Cada um sabe de si, claro. Mas então não reclamem mais.
Eu também gostava de ter Muito Bom" ou "Excelente", claro. Quem não gostaria? Mas assim? Assim não. É apenas uma avaliação de papel que não corresponde à realidade. Assim isto não me diz nada. É uma avaliação completamente viciada e sem sentido.
Há até gente sinistra ao ponto de entregar a requisição porque assim podem entrar nas cotas daqueles que irão progredir na carreira. "Quantos mais não entregarem a requisição, quantos mais não entregarem os Objectivos Individuais, mais possibilidade tenho eu de ter Excelente e passar-lhes à frente. Quantos menos entregarem, mais possibilidades tenho eu de ter melhor nota!", pensam algumas mentes. Mentes que depois pegam no livro de ponto e se dirigem para uma aula para leccionar "Formação Cívica", transmitir valores.
A isto chama-se esperar que uns se deitem para esses lhes passarem por cima. São estes profissionais excelentes? Moralmente serão?
Hoje não entreguei a requisição, já não sou um excelente, sequer muito bom professor, e em breve não vou entregar os ditos Objectivos Individuais. Quero lá saber se entregam muitos ou poucos. Se estivermos todos à espera do que os outros vão fazer, não vamos a lado nenhum.
É pena que assim seja. É pena que não sejamos, de facto, unidos até ao fim. É pena que, já hoje, muitos se "cortaram". É pena! Uma coisa é certa: se o rebanho aumentar, se poucos ficarem para trás, daqui para a frente o ministério fará mesmo tudo o que quiser de nós. Aí a culpa é nossa, muito nossa.
Passem-me à frente, recebam mais ordenado, congratulem-se por ter melhor classificação que eu. Sejam "Muito Bons" ou "Excelentes"!
Posso vir a dar-me mal, muito mal até, sei bem. Mas não compactuo com isto. Isto não é ser professor, isto não é ser avaliado, isto não é ser coerente.
Hoje olhei a escola de outra forma.
Prefiro ser dos poucos que ficam para trás, se tiver de assim ser, mas olho-me melhor ao espelho todas as manhãs. Hoje alguns já não olharão, talvez.
Todos são contra esta dita Avaliação. Contra de raiz. Contra as "queridas" alterações feitas pela ministra. Logicamente contra. Mas na hora "H", na hora das tomadas de decisão... vem o medo. Uns pensam no ordenado que têm medo de perder, outros têm medo de não progredir na carreira, outros temem represálias, outros desistiram da luta, outros dizem uma coisa mas fazem outra... pois, na hora "H" há de tudo e conhecem-se melhor algumas pessoas. O medo até posso entender, eu próprio o tenho, agora a falta de carácter, não!
Hoje foi o dia último para a requisição das 2 ou 3 aulas assistidas. Só com essas se pode ter avaliação superior a "Bom". Só quem as requisitar poderá vir a ter "Muito Bom" ou "Excelente". Incrivelmente, este ministério considera que 2 ou 3 aulas fazem essa diferença. 2 ou 3 aulas definem o tipo de professor, a sua qualidade como docente.
Por mim podem ir assistir-me a 20, 30 ou 40 aulas, quero lá saber. Até acho que se é para assistir então devem ser muitas, a várias turmas, etc... Isso seria mais lógico, daria para tirar mais conclusões. Aulas assistidas por gente com habilitações para o efeito. Agora 2 aulas? Isso significa o quê? Nada!
Eu não entreguei requisição nenhuma! Eu e mais uns muitos colegas. E mesmo que fossem poucos, não entregava! Sim, também tenho medo, mas recuso-me a ir atrás deste rebanho pintado de negro desde o início. Um rebanho que acaba por ir direitinho por um caminho cheio de curvas macabras, absurdas, ridículas. Um caminho cheio de pedras duras lamentáveis. Um caminho sem qualquer sentido lógico. Um caminho desenhado por gente que não sabe o que é dar aulas, estar diariamente nas escolas de hoje. Avaliação sim. Mas isto, isto não é nada. Não avalia nada. Mas hoje, no limite do prazo para entrega do documento, lá foram muitos formar o rebanho.
Muitos dos que mais reclamam e apupam a ministra foram entregar a requisição. Os professores contratados até posso entender. O medo de ficarem desempregados. Os professores do Quadro de Zona Pedagógica entendo bem menos. Os professores do Quadro de escola não entendo mesmo. Baixam as armas? Então esta luta foi para quê?
Estão no seu direito, claro. Cada um sabe de si, claro. Mas então não reclamem mais.
Eu também gostava de ter Muito Bom" ou "Excelente", claro. Quem não gostaria? Mas assim? Assim não. É apenas uma avaliação de papel que não corresponde à realidade. Assim isto não me diz nada. É uma avaliação completamente viciada e sem sentido.
Há até gente sinistra ao ponto de entregar a requisição porque assim podem entrar nas cotas daqueles que irão progredir na carreira. "Quantos mais não entregarem a requisição, quantos mais não entregarem os Objectivos Individuais, mais possibilidade tenho eu de ter Excelente e passar-lhes à frente. Quantos menos entregarem, mais possibilidades tenho eu de ter melhor nota!", pensam algumas mentes. Mentes que depois pegam no livro de ponto e se dirigem para uma aula para leccionar "Formação Cívica", transmitir valores.
A isto chama-se esperar que uns se deitem para esses lhes passarem por cima. São estes profissionais excelentes? Moralmente serão?
Hoje não entreguei a requisição, já não sou um excelente, sequer muito bom professor, e em breve não vou entregar os ditos Objectivos Individuais. Quero lá saber se entregam muitos ou poucos. Se estivermos todos à espera do que os outros vão fazer, não vamos a lado nenhum.
É pena que assim seja. É pena que não sejamos, de facto, unidos até ao fim. É pena que, já hoje, muitos se "cortaram". É pena! Uma coisa é certa: se o rebanho aumentar, se poucos ficarem para trás, daqui para a frente o ministério fará mesmo tudo o que quiser de nós. Aí a culpa é nossa, muito nossa.
Passem-me à frente, recebam mais ordenado, congratulem-se por ter melhor classificação que eu. Sejam "Muito Bons" ou "Excelentes"!
Posso vir a dar-me mal, muito mal até, sei bem. Mas não compactuo com isto. Isto não é ser professor, isto não é ser avaliado, isto não é ser coerente.
Hoje olhei a escola de outra forma.
Prefiro ser dos poucos que ficam para trás, se tiver de assim ser, mas olho-me melhor ao espelho todas as manhãs. Hoje alguns já não olharão, talvez.
Ausência
Peço desculpa aos que têm questionado a minha ausência no blog. A minha vida anda num virote e não tenho tido tempo para aqui vir. Espreito de fugida alguns blogs da minha lista, leio aqueles que mais costumo visitar e pouco mais. Nem posts que me suscitam palavras e pensamentos tenho comentado.
Não levem a mal.
Não levem a mal.
Internado
A passagem de ano foi excelente. O desejo de um bom começo de 2009. Mas não tem passado disso, de um desejo.
Um dia a chave do carro deixa de funcionar. Já para não falar do enorme risco, feito propositadamente, quase de ponta a ponta da porta do dito cujo. Outro dia os estores do quarto avariam. Outro dia fundem-se 2 lâmpadas de casa. Outro dia, nestes pautados por um frio imenso, foi o aquecedor que pifou. O ambiente na escola está de cortar à faca, estranho, revoltado, revoltante, entristecido... E agora o pior. O meu Bruninho está hospitalizado.
Não é constipação. Não é gripe. Não é do excesso de peso. A castração levou-o aos quase 7 kg. Não se sabe o que é. Por ora sei que lá está, longe, sozinho, sem mim, sem a Camila, aos cuidados não sei bem de quem.
Em casa pingas de “água” um pouco por todo o lado. Chão, sofá, uma ou outra cadeira, em cima da tv, no edredon da cama... Só podia ser um deles. O que se passaria? Bruno. Da boca deixava cair pingas de saliva, pingas de um liquido transparente. Ia-se formando uma espécie de estalactites que, com a força da gravidade, lhe vertiam da boca. De resto, como se isto fosse pouco, parecia-me bem. Cumprimentou-me à porta, estendeu-se de barriga para cima para as festas do costume e ainda quis brincadeira. Mas as gotas caíam-lhe da boca.
Hospital Veterinário do Restelo. Consulta bem mais cara por ser “fora de horas”. Que estupidez! Como se as pessoas tivessem a culpa de precisarem de socorrer os seus animais depois das 21 horas. Como se os animais tivessem a culpa! Tantos quilómetros a desoras, o coração nas mãos e ainda tem de se pagar mais por ser de noite. Enfim. Lá vou a voar.
Análise à boca. Nada. Palpação. Nada. Temperatura. Nada. Auscultação dos batimentos cardíacos. Pois, arritmia. Batimentos rápidos e, problemático, descompassados. Preocupante, disse a novinha veterinária. Análise ao sangue. Espero. Nada. Análise à urina. Espero. Nada. Raio X. Espero. Nada. O que terá o meu menino? Não é envenenamento. Não há plantas em casa. Não há detergentes abertos.
"A baba enfim... isso... agora os batimentos cardíacos é que me estão a preocupar. É melhor deixá-lo cá até se saber o que tem este gatão lindo e tão bem comportadinho. És mesmo um amor, não és Bruno. Vai ficar a soro e mais logo volto a fazer-lhe os testes para ver os resultados bioquímicos. Mas é estranho porque estes testes de agora não acusam nada."
Ficou internado. Pelos menos 48 horas. Não se sabe o que é. Vão fazer mais testes, mais análises e vai estar a soro e mais soro.
Não almocei, não jantei e estou com uma brutal dor de cabeça. Mas não consigo dormir. A casa está um “gelo”. A Camila olha para mim. Sente que algo se passa. Olha-me como que perguntando "Onde é que está aquele palerma gordo?"
Depois de mais de três horas no hospital, o preço. 173 euros da consulta, análises e raio x, mais caução de 100 euros pelo internamento, soro, injecções não sei de quê e mais análises nas próximas horas ou dias. Tudo bem descriminado nos papéis mas eu só via o total. 273 euros hoje e uma previsão de, pelo menos, mais 100 euros daqui a dois dias. Cerca de 400 euros assim e na melhor das hipóteses.
Apetece-me gritar, mais até do que chorar. Tanto dinheiro, sempre contadinho até ao fim do mês, e sem o meu menino aqui. Sem saber o que ele tem. Sem saber como está, como virá, quando virá...
Os planos para Estocolmo, Copenhaga, Roma, Paris, Nova Iorque ou Istambul nas férias do Carnaval... já eram! Rio de Janeiro ou Cidade do Cabo, Joanesburgo e Kruger Park ou Tóquio ou Macau e Hong Kong na Páscoa, também! Nem com o grande desconto das viagens vai dar.
Já não se trata do risco do carro. Já não se vai ao dermatologista. Já não se vai ao oftalmologista. Já não se compram os óculos novos. A esterilização da Camila fica para outras datas. Aperta, aperta, aperta.
Mas isso agora pouco importa. É apenas algo abaixo do secundário. Não vou, não faço, não compro. Aperto ainda mais o cinto, os cordões à bolsa, pronto.
É muito dinheiro para mim, muito, mas isso agora é pouco mais que nada. Penso nisso depois. Quero é o meu Bruninho aqui e com saúde.
Um dia a chave do carro deixa de funcionar. Já para não falar do enorme risco, feito propositadamente, quase de ponta a ponta da porta do dito cujo. Outro dia os estores do quarto avariam. Outro dia fundem-se 2 lâmpadas de casa. Outro dia, nestes pautados por um frio imenso, foi o aquecedor que pifou. O ambiente na escola está de cortar à faca, estranho, revoltado, revoltante, entristecido... E agora o pior. O meu Bruninho está hospitalizado.
Não é constipação. Não é gripe. Não é do excesso de peso. A castração levou-o aos quase 7 kg. Não se sabe o que é. Por ora sei que lá está, longe, sozinho, sem mim, sem a Camila, aos cuidados não sei bem de quem.
Em casa pingas de “água” um pouco por todo o lado. Chão, sofá, uma ou outra cadeira, em cima da tv, no edredon da cama... Só podia ser um deles. O que se passaria? Bruno. Da boca deixava cair pingas de saliva, pingas de um liquido transparente. Ia-se formando uma espécie de estalactites que, com a força da gravidade, lhe vertiam da boca. De resto, como se isto fosse pouco, parecia-me bem. Cumprimentou-me à porta, estendeu-se de barriga para cima para as festas do costume e ainda quis brincadeira. Mas as gotas caíam-lhe da boca.
Hospital Veterinário do Restelo. Consulta bem mais cara por ser “fora de horas”. Que estupidez! Como se as pessoas tivessem a culpa de precisarem de socorrer os seus animais depois das 21 horas. Como se os animais tivessem a culpa! Tantos quilómetros a desoras, o coração nas mãos e ainda tem de se pagar mais por ser de noite. Enfim. Lá vou a voar.
Análise à boca. Nada. Palpação. Nada. Temperatura. Nada. Auscultação dos batimentos cardíacos. Pois, arritmia. Batimentos rápidos e, problemático, descompassados. Preocupante, disse a novinha veterinária. Análise ao sangue. Espero. Nada. Análise à urina. Espero. Nada. Raio X. Espero. Nada. O que terá o meu menino? Não é envenenamento. Não há plantas em casa. Não há detergentes abertos.
"A baba enfim... isso... agora os batimentos cardíacos é que me estão a preocupar. É melhor deixá-lo cá até se saber o que tem este gatão lindo e tão bem comportadinho. És mesmo um amor, não és Bruno. Vai ficar a soro e mais logo volto a fazer-lhe os testes para ver os resultados bioquímicos. Mas é estranho porque estes testes de agora não acusam nada."
Ficou internado. Pelos menos 48 horas. Não se sabe o que é. Vão fazer mais testes, mais análises e vai estar a soro e mais soro.
Não almocei, não jantei e estou com uma brutal dor de cabeça. Mas não consigo dormir. A casa está um “gelo”. A Camila olha para mim. Sente que algo se passa. Olha-me como que perguntando "Onde é que está aquele palerma gordo?"
Depois de mais de três horas no hospital, o preço. 173 euros da consulta, análises e raio x, mais caução de 100 euros pelo internamento, soro, injecções não sei de quê e mais análises nas próximas horas ou dias. Tudo bem descriminado nos papéis mas eu só via o total. 273 euros hoje e uma previsão de, pelo menos, mais 100 euros daqui a dois dias. Cerca de 400 euros assim e na melhor das hipóteses.
Apetece-me gritar, mais até do que chorar. Tanto dinheiro, sempre contadinho até ao fim do mês, e sem o meu menino aqui. Sem saber o que ele tem. Sem saber como está, como virá, quando virá...
Os planos para Estocolmo, Copenhaga, Roma, Paris, Nova Iorque ou Istambul nas férias do Carnaval... já eram! Rio de Janeiro ou Cidade do Cabo, Joanesburgo e Kruger Park ou Tóquio ou Macau e Hong Kong na Páscoa, também! Nem com o grande desconto das viagens vai dar.
Já não se trata do risco do carro. Já não se vai ao dermatologista. Já não se vai ao oftalmologista. Já não se compram os óculos novos. A esterilização da Camila fica para outras datas. Aperta, aperta, aperta.
Mas isso agora pouco importa. É apenas algo abaixo do secundário. Não vou, não faço, não compro. Aperto ainda mais o cinto, os cordões à bolsa, pronto.
É muito dinheiro para mim, muito, mas isso agora é pouco mais que nada. Penso nisso depois. Quero é o meu Bruninho aqui e com saúde.
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