Se estivesses comigo agora
para viver o que não foi possível
para amar o que foi esquecido
e esquecer o que não pôde ser amado.
Se estiveres agora
a viver o imprescindível
a fazer o desnecessário
a sentir o inesperado...
Se o imprescindível for amar-me
o desnecessário esquecer-me
o inesperado encontrar-me...
Se o imprescindível for a carne
o necessário os outros
o inesperado o sentir.
E antes de imaginarmos
o que não será
lembrarmos de que tudo é.
Mas na dor da demora
há sempre uma pressa
a certeza de já ser hora
quando a hora a seguir pode ser essa a nossa hora.
Quero ainda acreditar
Quero viver o impossível
sonhar a realidade
acreditar no amor...
Amar-te
Sentir-te
Viver-te
imprescindivelmente
inesperadamente
necessariamente.
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3 comentários:
Não sei se entendo onde queres chegar, o que significa para ti este poema, mas gostei muito, muito. Transmite tantas mensagens ao mesmo tempo.
Como te digo, és um artista. És tão bom em tantas áreas e não digas que és razoável, porque não és. E este teu blog é apenas uma pequena amostra variada disso. Desde os post mais simples aos mais copmplexos, desde música à fotografia, etc...
Entre outras coisas devias dedicar-te à escrita porque escreves muito bem de diferentes formas, à fotografia porque tens um olhar especial para os pormenores, à representação porque és extremamente expressivo e tens uma colocação de voz invejável e ao design porque tens muita criatividade, etc...
Acima de tudo és um criativo e muito bom.
Há pessoas com tanto talento para A ou B, mas ter talento para tão variadas áreas não é assim tão comum, e tu tens.
E eu que não tenho quase talento para nada. Pronto a minha mãe diz que eu cozinho bem, já não é mau. ehehehh
E quando é que vamos jantar ou tomar um café?
Um grande beijinho
É de quem?
Tenho pena de não te conhecer o suficiente para poder dar seguimento à minha ideia sobre este teu poema...
Mas conheço-te o suficiente para te dizer que te aprecio muito, nas ideias, nos actos e na forma como o/a(s) sabes transmitir.
Abraço amigo.
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