Especialista em Direito do Trabalho diz que Estatuto da Carreira Docente é inconstitucional.
“Claramente violador” de princípios constitucionais, padece de “inquestionável e incontornável legalidade”, “manifestamente ilegais”. É assim que o especialista em Direito de Trabalho, Garcia Pereira, qualifica os diplomas que nos últimos três anos “incendiaram” as escolas portuguesas - o decreto-lei que alterou a estrutura da carreira docente e os decretos regulamentares sobre o modelo de avaliação de desempenho.
Num parecer preliminar ontem divulgado pelo grupo de professores que o contratou, Garcia Pereira responde também, pela negativa, à questão que nos últimos tempos tem oposto professores, presidentes de Conselhos Executivos e Ministério da Educação: a entrega, pelos docentes, dos chamados Objectivos Individuais, que foi apresentada pelo ME como primeira etapa da avaliação. Para o advogado “nenhuma obrigação existe fixada por norma legalmente válida, da apresentação pelos docentes dos respectivos objectivos individuais”.
No seu parecer, ainda em fase de conclusão, Garcia Pereira faz suas as reservas manifestadas pelo juiz do Tribunal Constitucional, Mário Tavares, sobre o Decreto-Lei que instituiu o novo Estatuto da Carreira Docente. Em vigor há dois anos, esta lei, que está na origem da actual contestação dos professores, dividiu a classe em duas categorias hierárquicas: professor titular e professor, contabilizando para o efeito apenas os últimos sete anos e valorizando nestes o exercício de cargos administrativos.
(in Público)
Aos que querem saber mais, ficar mais descansados, aos que ainda não sabem se devem entregar os seus objectivos individuais, é muito importante ler:
http://www.saladosprofessores.com/a-educacao-do-meu-umbigo.html
Aqui está explicado, por A mais B, toda esta palhaçada e o porquê dos medos não poderem fazer sentido.
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3 comentários:
Mas há dúvidas que quase nada nesta política educativa faz sentido?!!!
Dá-nos uma esperança ainda na justiça. Espero que sim, que se faça justiça.
Já contribuíste com os 10 euros?
Que grande confusão esta entre professores e ministério.
Volto a dizer: estarão milhares de professores errados? Parece-me que não.
Força!!.
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